Negócios

Fiat teria melhor desempenho sem a Itália, diz presidente

Sergio Marchionne afirma que todas as fábricas italianas estão no prejuízo

Marchionne: "Fiat faria melhor se pudesse se cortar a Itália" (ARQUIVO/GETTY IMAGES)

Marchionne: "Fiat faria melhor se pudesse se cortar a Itália" (ARQUIVO/GETTY IMAGES)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2010 às 16h01.

Milão - A montadora italiana Fiat teria um melhor desempenho sem suas fábricas na Itália, afirmou o presidente-executivo da companhia, Sergio Marchionne em programa de televisão local neste domingo, segundo a agência de notícias ANSA.

"A Fiat faria melhor se pudesse se cortar a Itália", de seus resultados, disse Marchionne em entrevista gravada para o programa de TV "Che tempo che fa".

O executivo disse ainda que nem um euro dos 2 bilhões esperados para o lucro comercial da companhia para 2010 virá da Itália, onde todas as fábricas de veículos de passageiros contraíram apenas prejuízo.

A Fiat, maior grupo industrial do país, prometeu investir bilhões de euros na Itália caso consiga maior flexibilidade nas leis trabalhistas para suas fábricas, já que a produção é mais cara que em outros países.

A sexta maior montadora da Europa, que controla 20 por cento da norte-americana Chrysler, surpreendeu analistas na sexta-feira ao aumentar sua projeção para o lucro de 2010.

Marchionne, que afirmou que fechará a fábrica da companhia em Termini Imerese, na Sicília, conta com o apoio da maioria dos trabalhadores de sua fábrica em Pomigliano D'Arco para introduzir mudanças marcantes nos contratos trabalhistas. Um sindicato, no entanto, se opõe aos planos.

Caso o novo acordo trabalhista seja implementado, a Fiat irá produzir o novo Panda na fábrica.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaEmpresasEmpresas italianasEuropaFiatIndústriaIndústrias em geralMontadoras

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões