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Fiat e Renault negociam possível aliança, diz "Financial Times"

Se houver acordo, a Fiat estabeleceria vínculos amplos com a Renault e poderia se juntar à aliança formada por Renault-Nissan-Mitsubishi

Fábrica da Renault: negociações se concentram no potencial que teria uma cooperação extensa entre o grupo FCA e a Renault (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Fábrica da Renault: negociações se concentram no potencial que teria uma cooperação extensa entre o grupo FCA e a Renault (Rodolfo Buhrer/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de maio de 2019 às 10h11.

Londres - As fabricantes de carros Fiat Chrysler (FCA) e Renault estão negociando para fortalecer seus vínculos, visando uma possível aliança no futuro, com o objetivo de erradicar os desafios enfrentados pela indústria do automóvel, informou neste domingo o jornal "Financial Times".

A publicação especializada em economia - que não revelou suas fontes, mas garante que são pessoas envolvidas nas negociações - afirma que as conversas entre as duas montadoras estão em um "estado avançado".

Se houver acordo, a Fiat estabeleceria vínculos mais amplos com a companhia francesa e, no futuro, poderia se juntar à aliança formada por Renault-Nissan-Mitsubishi.

As negociações se concentram no potencial que teria uma cooperação extensa entre o grupo FCA e a Renault, que é o sócio dominante na aliança com a Nissan, e que procura garantir um futuro após a detenção em Tóquio do executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, ex-CEO e ex-presidente da companhia japonesa.

Além disso, as fontes do "Financial Times" advertem que essas negociações podem fracassar, já que ainda estão sendo ventiladas uma série de opções, e alertam que não existe atualmente nenhuma garantia de que haverá acordo.

Nesse sentido, o jornal britânico também assinalou que não está claro até que ponto a japonesa Nissan estaria envolvida na negociação.

Renault, FCA e Nissan, por sua vez, não quiseram fazer comentários a respeito ao citado jornal.

O "Financial Times" assinalou que uma futura adesão da FCA à aliança Renault-Nissan-Mitsubishi a transformaria na maior fabricante de automóveis do mundo, à frente da atual líder Volkswagen.

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