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Fiat contrata consultor para compra de fatia da Chrysler

Montadora, que detém 58,5 por cento da Chrysler, nomeou o vice-presidente da Lazard, Ron Bloom, para ajudar nas negociações com a VEBA


	Sergio Marchionne: empresário que administra a Fiat e a Chrysler como se fossem uma única empresa, quer comprar a participação da VEBA na menor das chamadas Três Grandes montadoras de Detroit
 (Getty Images)

Sergio Marchionne: empresário que administra a Fiat e a Chrysler como se fossem uma única empresa, quer comprar a participação da VEBA na menor das chamadas Três Grandes montadoras de Detroit (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 14h16.

Milão/Nova York - A montadora italiana Fiat trouxe um veterano do resgate de 2009 da indústria automobilística dos EUA em uma tentativa de destravar as negociações para comprar a participação da montadora norte-americana Chrysler detida por um sócio minoritário, disse uma pessoa familiarizada com o assunto na sexta-feira.

A Fiat, que detém 58,5 por cento da Chrysler, nomeou o vice-presidente da Lazard, Ron Bloom, para ajudar nas negociações com a VEBA, uma empresa de saúde afiliada ao sindicado UAW (United Auto Workers) que detém os 41,5 por cento remanescentes.

Bloom foi fundamental para convencer o UAW a aceitar uma participação na Chrysler como parte de um pacote de resgate que salvou a montadora em 2009.

O presidente executivo da Fiat Sergio Marchionne, que administra a Fiat e a Chrysler como se fossem uma única empresa, quer comprar a participação da VEBA na menor das chamadas Três Grandes montadoras de Detroit para criar a sétima maior montadora do mundo, além de ter acesso a recursos e tecnologia de que precisa para competir contra os concorrentes.

Mas as negociações estão se arrastando, com os dois lados ainda longe de um acordo, disse Marchionne semana passada.

Isso significa que a VEBA vai continuar com seu direito previsto legalmente de pedir à Chrysler para que venda parte de sua participação em uma IPO (oferta pública inicial de ações), o que poderia atrasar os planos de fusão da Fiat.

A Fiat e a Chrysler não quiseram comentar.

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