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Fiat Chrysler eleva metas financeiras para 2018

A Fiat Chrysler Automobiles elevou metas financeiras de seu plano de recuperação, seguindo uma performance melhor que a esperada na América do Norte e Europa


	Fiat: no entanto, a sétima maior montadora de veículos do mundo reduziu sua estimativa de margens de lucro para a América Latina
 (Tiziana Fabi/AFP)

Fiat: no entanto, a sétima maior montadora de veículos do mundo reduziu sua estimativa de margens de lucro para a América Latina (Tiziana Fabi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 16h29.

Milão - A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) elevou metas financeiras de seu plano de recuperação, seguindo uma performance melhor que a esperada na América do Norte e Europa e fortes vendas de veículos utilitários da marca Jeep.

No entanto, a sétima maior montadora de veículos do mundo reduziu sua estimativa de margens de lucro para a América Latina devido às difíceis condições de mercado no Brasil e perspectivas incertas de recuperação no país.

A FCA também disse que embora esteja comprometida com o relançamento da Alfa Romeo, um dos pilares de seu plano de negócios, junto com a Jeep e a Maserati, a linha de produtos planejados para a marca esportiva só estará completa em meados de 2020.

A montadora disse que agora vê lucro operacional ajustado de 8,7 bilhões a 9,8 bilhões de euros em 2018 e receitas de cerca de 136 bilhões de euros, uma alta ante as estimativas anteriores de 8,3 bilhões a 9,4 bilhões de euros e cerca de 129 bilhões respectivamente.

As comparações de estimativas foram atualizadas para excluir a Ferrari, que foi separada do grupo no início do ano.

A atualização foi uma surpresa para os mercados financeiros, com a maioria dos analistas prevendo que o plano de recuperação ficaria próximo de seus objetivos iniciais por causa dos atrasos de modelos, diferimento de investimentos e desaceleração da demanda na Ásia e América Latina.

A companhia divulgou um aumento de 39 por cento no lucro operacional, para 1,64 bilhão de euros, superando a estimativa média dos analistas de 1,3 bilhão. As vendas subiram 11 por cento, para 30,1 bilhões de euros, também acima das expectativas.

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