São Paulo – Depois de concluir a fusão com a Chrysler, a Fiat tem focado seus esforços em outros planos estratégicos e um deles é o relançamento da Alfa Romeo – companhia italiana de carros de luxo que pertence à montadora – no mercado americano. Por lá, a marca não atua desde meados da década de 90.

Há meses, Sergio Marchionne, presidente da Fiat, vinha sinalizando a intenção do grupo, que estudava alternativas para colocar em prática a ação.  

De acordo com reportagem do Wall Street Jounal, desta terça-feira, Marchionne deve apresentar a investidores o plano da montadora para a Alfa Romeo ainda nesta semana e uma das ideias é mostrar que a marca de luxo pode ser peça-chave para expansão global do grupo Fiat, assim como a Audi é para Volkswagen.    

Objetivos

Ainda segundo o WSJ, o objetivo da Fiat é ter no mercado americano cerca de 100 concessionárias Alfa Romeo até o fim do ano, podendo chegar a 350 no longo prazo. A Audi, por exemplo, conta com 281 lojas no país.

Até 2018, o grupo Fiat espera chega ao número de 6 milhões de carros vendidos em todo o mundo. O renascimento da Alfa Romeo nos Estados Unidos não só ajudaria a montadora a aumentar o volume de carros comercializados, como também a sua rentabilidade, já que a marca possui em seu portfólio automóveis com preços mais altos.

No ano passado, cerca de 64.400 unidades da Alfa Romeo foram vendidas pelo grupo. Atualmente, a marca só é comercializada em alguns países do continente europeu, rivais, como BMW, Audi e Mercedes-Benz, vendem mais de 1milhão de unidades por ano. Sendo assim. a marca italiana terá pisar no acelerador para alcançar as concorrentes.