Negócios

FGV e Fifa se unem para ensinar “negócio do esporte”

Parceria tem como meta suprir a demanda por profissionalização em gestão, marketing e direito no esporte

O Brasil, por meio da instituição de ensino, é o 14º parceiro da Fifa na Copa de 2014 (Getty Images)

O Brasil, por meio da instituição de ensino, é o 14º parceiro da Fifa na Copa de 2014 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 13h20.

São Paulo - O esporte nas redes sociais, uma parceria inédita da FGV com a Fifa e um emocionante encontro com Zagallo e João Havelange marcaram o segundo dia da e Claudia Penteadoe Claudia Penteado, maior evento de negócios de futebol do mundo, realizado, entre esta segunda (28) e terça-feira (29) no Hotel Sofitel e no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Membros da FGV (Fundação Getúlio Vargas) falaram da parceria com a Fifa para a Copa do Mundo de 2014 e do projeto em gestão, marketing e direito no esporte.

Sravros Xanthopoylos, diretor executivo online da FGV, abordou a demanda por cursos profissionalizantes relacionados ao esporte que resultou na parceria com a entidade maior do futebol mundial. O Brasil, por meio da instituição de ensino, é o 14º parceiro da Fifa na Copa de 2014.

“O brasileiro tem enorme interesse no esporte e a demanda por profissionalização em gestão esportiva tem crescido consideravelmente, como vemos na FGV. Nossa parceria com a Fifa para a Copa de 2014 é a prova dessa demanda”, disse o executivo.

Ricardo Trade, coordenador para o Brasil do Cies (Centro Internacional de Estudos do Esporte), abordou o projeto online realizado junto com a FGV, que envolve capacitação em gestão esportiva e o interesse social.

O programa envolve aperfeiçoamento das governanças e interessados na área esportiva, incluindo confederações, federações, associações, clubes, atletas, mídia e ONGs. “Manteremos o padrão de qualidade internacional.

As disciplinas terão uma visão geral da indústria do esporte e a participação em rede será altamente qualificada. Para ser um gestor na área esportiva, é preciso não se limitar a cursos de marketing esportivo, é preciso avançar em áreas como administração, direito e outras”, disse Trade.


Redes sociais

No workshop sobre redes sociais, que reuniu Guilherme Santa Rosa, coo (chief operating officer) da MoWA; e Nigel Tatlock, ceo da Atlas Premium Brands, ficou a mensagem que de fato o torcedor torna-se cada vez mais multiplataforma no consumo de esportes e que a melhor estratégia para as marcas será desenvolver projetos que abranjam todas as redes sociais possíveis.

Tatlock destacou que os próprios clubes são redes sociais por excelência e aproveitou para vender um produto da própria Atlas, chamado “Second Screen”, ferramenta que permite aos fãs assistirem a seus jogos favoritos e acessarem de um só lugar todas as redes sociais, além de interagirem com conteúdos exclusivos sobre o jogo que estão assistindo.

Santa Rosa também vendeu seu peixe: uma plataforma que permite a criação de aplicativos pelo próprio usuário sobre o tema que ele quiser – pessoal, de um time, um game, uma empresa. A ferramenta, intitulada “Universo”, permite a criação gratuita de aplicativos móveis para mais de cinco mil modelos de celulares.

Santa Rosa não está muito otimista com as perspectivas de boa conexão à rede via celulares e outros devices na Copa do Brasil em 2014, lembrando que na África do Sul também houve problemas.

O executivo sugere às marcas que não querem sofrer tanto com o “ambush marketing” – em que não patrocinadoras se apropriam do evento com agressivas estratégias nas redes sociais – que se mobilizem desde já com estratégias competentes, com forte ativação e engajamento das pessoas.

“Esta é uma indústria repleta de propriedades e o maior problema é quando grandes marcas não patrocinadoras realizam estratégias para aparecer mais do que as patrocinadoras.

O jeito é usar todas as ferramentas ao alcance de quem patrocina, como ativos de imagem, acesso a jogadores e todo um arsenal que só tem quem pagou”, diz Santa Rosa.

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