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Ferroviários da Rumo ALL ameaçam greve em setembro

Funcionários da Rumo ALL ameaçaram parar trabalho em São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul em setembro


	Ferrovias: empregados da Rumo ALL querem melhores condições de trabalho e 9,84% de reajuste salarial
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ferrovias: empregados da Rumo ALL querem melhores condições de trabalho e 9,84% de reajuste salarial (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 09h33.

São Paulo - Empresas do norte de São Paulo, de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul serão notificadas nos próximos dias sobre a possibilidade de interrupção da circulação de trens da Rumo ALL - Malha Paulista e Malha Oeste.

A partir de 5 de setembro, mais de 900 ferroviários prometem cruzar os braços, deixando de transportar diariamente mais de 100 mil toneladas de produtos ao Porto de Santos.

Segundo o Sindicato dos Ferroviários da Zona Sorocabana, o transporte de açúcar, grãos e industrializados deve ser prejudicado. Os trabalhadores pedem reajuste salarial e outros benefícios.

Os sindicalistas alegam que a paralisação vai ocorrer porque a Rumo ALL teria suspendido as negociações com a categoria.

"Companhias exportadoras de pelo menos três Estados serão prejudicadas", diz o presidente do sindicato, Izac de Almeida, que culpa a "intransigência" da empresa.

Segundo ele, as regiões de Campinas, Bauru, Sorocaba, Mairinque e Santos serão as mais afetadas pela greve. Os empregados reclamam das condições de trabalho e pedem 9,84% de reajuste.

O sindicalista diz que a categoria também reclama de "problemas com escalas, segurança, alimentação, alojamentos e transporte".

A Rumo ALL é responsável por 12,9 mil quilômetros de malha ferroviária e tem mais de 9 mil funcionários.

Em nota, a companhia argumentou que já concluiu a negociação com 12 entidades que representam seus trabalhadores. E que, neste momento, mantém conversas com este último sindicato que ainda não aceitou o que foi oferecido.

A empresa alega que sua proposta "traz uma série de vantagens para seus colaboradores, como reajuste salarial de 8% e diversos adicionais de até 36%".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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