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Farmácias têm alta histórica nas vendas, puxada por busca por imunidade

Redes tiveram faturamento de R$ 67,5 bilhões, alta de 16% em relação a 2020 -- o maior crescimento registrado nos últimos dez anos

 (REB Images/Getty Images)

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Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 2 de fevereiro de 2022 às 11h27.

Última atualização em 3 de fevereiro de 2022 às 10h25.

As maiores redes de farmácia do país fecharam 2021 com faturamento de 67,5 bilhões de reais, o que representa um aumento de 16,04% em relação a 2020, segundo dados da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), que reúne 26 redes de drogarias. É o maior crescimento registrado pelo grupo nos últimos dez anos.

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Segundo a Abrafarma, o crescimento histórico indica que o brasileiro está mais preocupado com a saúde e é consequência da crescente preocupação com a imunidade, uma tendência que ganhou força com a pandemia da covid-19. A alta foi puxada principalmente pelo aumento nas vendas dos medicamentos isentos de prescrição, categoria que inclui de vitaminas a remédios para dor de cabeça. Foi o segmento que mais cresceu, com aumento de 22,9% em relação a 2020 e receita de 13 bilhões de reais.

Outro destaque é o crescimento das operações de delivery e e-commerce, que tiveram alta de 56,8%, chegando a 2,8 bilhões de reais em vendas. Um crescimento que também revela a continuidade de uma tendência reforçada no início da pandemia, com o aumento das vendas online.

Outro ponto destacado pela Abrafarma é a ampliação de serviços oferecidos pelas drogarias, o que também ajuda a aumentar as vendas. Muitas redes investiram para que suas unidades pudessem ser consideradas polos de assistência primária à saúde. A realização de testes de covid nas farmácias, largamente difundida no ano passado, é um dos exemplos desse movimento.

Os dados da Abrafarma mostram ainda que os medicamentos responderam por 68% das vendas, com faturamento de 46 bilhões de reais, 17% a mais do que em 2020.

Já os não medicamentos, categoria que inclui itens de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria, tiveram avanço de 14%, com receita de 21 bilhões de reais.

 

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