Negócios

Falta de regras justifica manobra contábil, explica Caixa

O banco disse que a falta de regras sobre o que fazer com os valores depositados nas poupanças encerradas por problemas cadastrais permitiu a manobra contábil


	Caixa: não houve prejuízo para os clientes, que continuam podendo sacar, a qualquer momento, os valores, disse a agência
 (Tânia Rêgo/ABr)

Caixa: não houve prejuízo para os clientes, que continuam podendo sacar, a qualquer momento, os valores, disse a agência (Tânia Rêgo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 08h42.

Brasília - Questionada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre a irregularidade apontada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a Caixa Econômica Federal argumentou que a falta de regras sobre o que fazer com os valores depositados nas poupanças encerradas por problemas cadastrais permitiu a manobra contábil que incorporou R$ 719 milhões ao lucro da instituição em 2012.

Para o diretor jurídico do banco, Jailton Zanon, há uma brecha normativa. Prova disso, segundo ele, é que 17 dos maiores bancos brasileiros lançam o saldo dessas contas de "três ou quatro" formas distintas em seus balanços.

A Caixa sempre bateu no ponto do "vácuo normativo", desde quando o caso veio à tona, há um ano. Segundo a instituição, não houve prejuízo para os clientes, que continuam podendo sacar, a qualquer momento, os valores.

Zanon informou que a Caixa apresentou a defesa de cada um dos que foram citados no relatório do TCU.

Ele disse esperar que sirvam para justificar os procedimentos adotados e embasem um novo parecer do órgão. "A operação é tecnicamente sustentável." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:BancosCaixaEmpresasIrregularidadesTCU

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões