Negócios

Facebook pode comprar Opera, diz site

Opera, segundo analistas, tem cerca de 200 milhões de usuários dos seus navegadores móveis, conhecidos como Opera Mini e Opera Mobile

Com a compra, o Facebook também tentaria dar uma resposta para muitos investidores (Getty Images/Rainier Ehrhardt)

Com a compra, o Facebook também tentaria dar uma resposta para muitos investidores (Getty Images/Rainier Ehrhardt)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2012 às 17h05.

São Paulo – O Facebook estaria negociando a compra da Opera, empresa norueguesa que desenvolve navegadores para smartphones, tablets e desktops. A informação é do site The Next Web.

A empresa de Mark Zuckerberg teria interesse na Opera para conseguir dois objetivos: o primeiro seria entrar na guerra dos navegadores. O segundo, e talvez o principal, é usar a experiência da Opera para desenvolver rapidamente uma solução de anúncios para dispositivos móveis, já que a Opera tem uma grande tradição em navegadores para celulares e tablets.

A Opera, segundo analistas, tem cerca de 200 milhões de usuários dos seus navegadores móveis, conhecidos como Opera Mini e Opera Mobile. Já em desktops, a empresa ainda não decolou e tem apenas de 1,7% do mercado, segundo dados da StarCounter.

Com a compra, o Facebook também tentaria dar uma resposta para muitos investidores. Muitos reclamaram que a rede social ainda não tem uma estratégia bem definida de anúncios (adwords) em tablets e smartphones – e que isso, inclusive, seria uma das razões para a queda do preço das ações da empresa (que caiu de 38 dólares no dia do IPO para cerca de 30 dólares neste semana).

Guerra – Segundos fontes que falaram ao site The Next Web, Mark Zuckerberg poderia criar com a Opera o browser “Facebook”, com funções especificas. Desse modo, ele conseguiria manter os usuários por mais tempo na rede social – o que ajudaria a empresa a valorizar o custo da publicidade e, consequentemente, as ações.


Com um navegador próprio, Zuckerberg também colocaria o Facebook na disputa pelo mercado de navegadores – que hoje tem nomes de peso como Mozilla, Microsoft, Apple, Google e Microsoft.

Compras – Com o IPO, ocorrido há uma semana, o Facebook captou para seu caixa cerca de 6 bilhões de dólares. A empresa deve usar uma parte desse dinheiro para fazer comprar novas empresas e tecnologias, como a Opera. O objetivo é claro: fortalecer o Facebook e fazer frente ao Google – o grande rival da rede social no momento.

Caso o negócio seja concretizado, a Opera pode se tornar um dos grandes negócios do Facebook. Até o momento, a mais badalada compra de Mark Zuckerberg foi o Instagram, que custou 1 bilhão de dólares aos cofres da rede social.

Antes disso, o Facebook tinha apostado apenas em patentes (para evitar processos) e, ainda, em startups. A mais famosa delas foi o GoWalla – que já não existe mais.

Acompanhe tudo sobre:BrowsersEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookFusões e AquisiçõesInternetInternet móvelRedes sociais

Mais de Negócios

Ford aposta em talentos para impulsionar inovação no Brasil

Fortuna de Elon Musk bate recorde após rali da Tesla

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem