São Paulo - O prospecto do IPO do Facebook tem revelado curiosidades e particularidades sobre a rede social que, com uma mãozinha de Wall Street, pode chegar a valer 100 bilhões de dólares. Uma delas é que a empresa do vale do silício já conta até com um jatinho particular para o usufruto do seu criador, Mark Zuckerberg.

Esse benefício também se estende ao COO do Facebook, Sheryl Sandberg. A empresa explica que essa ‘prática’ maximiza a produtividade do seu CEO e garante a rápida ‘disponibilidade’ deles em reuniões. Mas, para o fundador da rede social, a coisa é relativamente diferente. 

Zuckerberg também pode usar o jato do Facebook para assuntos particulares. Diz o prospecto que esse benefício se deve a uma mera questão de segurança do empresário. 

“Em certas ocasiões, Zuckerberg pode ser acompanhado por familiares ou outras pessoas ao usar o jato privado”, afirma o documento, avisando também que esse gasto será compensado pelo CEO da companhia. 

Hoje, Zuckerberg tem um salário base de 500 mil dólares – mais que o triplo dos cofundadores do Google em 2004, época do IPO do gigante de buscas. 

Parece que os tempos de startup ficaram realmente para trás. Tanto o é que Eduardo Saverin, o brasileiro que ficou do lado de fora da festa do IPO do Facebook, acredita que a empresa está em um processo evolutivo. Em entrevista dada à revista VEJA desta semana, Eduardo Saverin diz que, “considerando que o Facebook surgiu em 2004, o trabalho está apenas começando”. 

“Para mim, o IPO do Facebook é mais um passo na evolução da empreesa, e não o objetivo final, que é deixar o mundo mais aberto e conectado”, diz o paulistano, que hoje investe em startups tecnológicas na Ásia.