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Facebook e Google lançam ação contra notícias falsas na França

Facebook disse que vai trabalhar com várias companhias jornalísticas para garantir que notícias falsas não sejam publicadas em sua plataforma

Facebook foi alvo de críticas por não fazer o suficiente para impedir que informações falsas fossem republicadas em sua plataforma (Reprodução/Reprodução)

Facebook foi alvo de críticas por não fazer o suficiente para impedir que informações falsas fossem republicadas em sua plataforma (Reprodução/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 09h43.

Paris - Facebook, Google e empresas de mídia lançaram nesta segunda-feira uma iniciativa para combater a circulação de notícias falsas na França, à medida que se aproximam as eleições presidenciais do país.

O Facebook disse que vai trabalhar com várias companhias jornalísticas, incluindo Agence France-Presse, BFM TV e os jornais L'Express e Le Monde, para garantir que notícias falsas não sejam publicadas em sua plataforma.

O Google também participará da iniciativa, chamada de "Cross Check" pelos parceiros.

O Facebook foi alvo de críticas por não fazer o suficiente para impedir que informações falsas fossem republicadas em sua plataforma durante a campanha presidencial norte-americana e, em resposta, adotou medidas para combater o problema.

Preocupações similares sobre a disseminação de notícias falsas ganharam força antes das eleições na França, que acontecem em abril e maio.

Nos Estados Unidos, o Facebook informou que os usuários futuramente conseguirão identificar com maior facilidade artigos falsos, e que vem trabalhando com organizações como o site de verificação de informações Snopes, a ABC News e a Associated Press para checar a autenticidade das histórias.

No mês passado, a empresa também lançou iniciativa contra notícias falsas na Alemanha, onde autoridades do governo temem que a disseminação de discursos de ódio e notícias falsas possam influenciar as eleições parlamentares em setembro, nas quais a chanceler alemã, Angela Merkel, buscará seu quarto mandato.

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