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Facebook e Cielo querem revisão da suspensão de pagamentos por Whatsapp

As empresas argumentaram que o acordo com o aplicativo não é exclusivo e permite que os concorrentes de cartões também façam operações com a plataforma

Whatsapp: ferramenta fundamental para manter lojas vivas durante a pandemia da covid-19 (Dado Ruvic/Reuters)

Whatsapp: ferramenta fundamental para manter lojas vivas durante a pandemia da covid-19 (Dado Ruvic/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de junho de 2020 às 16h35.

Última atualização em 29 de junho de 2020 às 16h45.

O Facebook e a Cielo solicitaram ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reversão da suspensão de um acordo que eles estabeleceram, abrindo caminho para o WhatsApp lançar um novo sistema de pagamentos, de acordo com um documento.

Ambas as empresas argumentaram que o acordo não é exclusivo e permite que os adquirentes concorrentes de cartões estabelecessem operações com o sistema de mensagens do Whatsapp.

As empresas também disseram que não operam no mesmo negócio e que apenas acertaram um contrato de serviços financeiros, mencionando que isso significa que a parceria não ofereceria riscos, em termos de concentração de mercado.

"O Facebook e o WhatsApp apenas oferecerão um canal adicional para transações de pagamentos entre consumidores e comerciantes", disseram as duas companhias em documento enviado ao Cade, que foi apresentado na sexta-feira, mas tornou-se público nesta segunda-feira.

O Banco Central (BC) e o Cade suspenderam o recém-lançado serviço de pagamentos do WhatsApp na semana passada, alertando sobre possíveis danos nas áreas de concorrência, eficiência e privacidade de dados. Os reguladores suspenderam as parcerias do WhatsApp com Visa, Mastercard e Cielo.

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