Mark Zuckerberg: criador e presidente do Facebook
Da Redação
Publicado em 3 de janeiro de 2011 às 10h24.
São Paulo – O Facebook, maior site de relacionamentos do mundo, recebeu um aporte de 500 milhões de dólares do banco Goldman Sachs e de um investidor russo, de acordo com a coluna DealBook do jornal americano The New York Times. Outro destaque é que os investidores avaliaram o Facebook em 50 bilhões de dólares para aplicar o dinheiro.
De acordo com os termos, o Goldman Sachs vai investir 450 milhões de dólares. Uma empresa russa de investimentos, a Digital Sky Technologies, aportará os outros 50 milhões de dólares. A companhia já possui cerca de meio bilhão de dólares aplicados no site.
Segundo o jornal, os recursos darão mais poder de fogo ao Facebook para reter talentos, desenvolver novos produtos e serviços e buscar aquisições estratégicas – tudo isso, sem ser ainda uma empresa de capital aberto. A injeção de capital também pode permitir que alguns acionistas pioneiros do site, como os próprios funcionários, transformem em dinheiro parte de seus papéis – e embolsem um pouco da riqueza que já geraram.
O efeito colateral do acordo é que ele pode aumentar a pressão para que o site abra seu capital e se liste na bolsa de valores. A própria Securities and Exchange Commision (SEC, o equivalente americano à CVM) iniciou uma investigação para averiguar se as empresas de internet estão usando adequadamente os recursos injetados pelos investidores.
Apesar da pressão, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, tem resistido em levar sua empresa à bolsa. O ponto é que, por ser uma empresa de capital fechado, os analistas têm dificuldades em chegar a um acordo sobre quanto vale o Facebook. A empresa não divulga seus números, mas muitos estimam que ela seja lucrativa e já gere 2 bilhões de dólares em receitas por ano.