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Fabricante de iPhone anuncia carro elétrico popular para 2023

Parceria entre Foxconn e Fisker prevê fabricação de 250 mil veículos ao ano; ações subiram 12% com anúncio

Elétricos: SUV Ocean (foto) será o primeiro da marca, seguido pelo Projeto Pear (Fisker/Divulgação)

Elétricos: SUV Ocean (foto) será o primeiro da marca, seguido pelo Projeto Pear (Fisker/Divulgação)

GA

Gabriel Aguiar

Publicado em 21 de maio de 2021 às 10h21.

A Foxconn, fabricante do iPhone, fechou parceria com a norte-americana Fisker para desenvolver um novo carro elétrico popular que deverá custar até 30 mil dólares – cerca de 158 mil reais na conversão atual. E, de acordo com a previsão de ambas empresas, deverão ser produzidos 150 mil unidades já no fim de 2023, que deve subir a 250 mil unidades nos anos seguintes.

Todo desenvolvimento ficará a cargo da companhia fundada pelo designer dinamarquês Henrik Fisker, executivo que já passou por Aston Martin, BMW e Ford. Por sua vez, toda montagem será realizada nos Estados Unidos pela Foxconn. Além da América do Norte, o Projeto Pear (sigla em inglês para Revolução Automotiva Elétrica Pessoal) deverá chegar a China, Europa e Índia.

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Depois de muita especulação do mercado, essa será a estreia dos taiwaneses no segmento automotivo. Em comunicado oficial, Liu Young-way, presidente da companhia, relembrou a falta de semicondutores que afeta toda a indústria atualmente e garantiu que, por conta da cadeia global de fornecedores com os quais trabalha, não faltarão componentes na linha de montagem.

Para coordenar as operações entre Estados Unidos e Taiwan, foi criado um escritório em conjunto para tratar os temas de engenharia, compras e manufatura. De acordo com Fisker – que também lançará um novo SUV, batizado Ocean, no último trimestre de 2022 –, o Projeto Pear “repensará o carro em relação a proporção, desenho, funcionalidades e conectividade de usuários”.

Vale lembrar que a norte-americana foi uma das primeiras startups de veículos elétricos a se tornarem públicas por meio da fusão reversa (quando companhias de capital aberto são adquiridas por outras de capital fechado para evitar IPO). E, depois de fechar a parceria, as ações subiram 12% nos EUA, também impulsionadas pelo investimento em mobilidade anunciado no país.

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