Negócios

Fábrica que vendia carne estragada ao McDonald's é fechada

Governo de Xangai ordenou o fechamento de uma fábrica da OSI que vendia carne estragada para lanchonetes como McDonald's e KFC


	Lanche do McDonald's: trabalhadores misturavam carne vencida à carne fresca
 (Jason Alden/Bloomberg)

Lanche do McDonald's: trabalhadores misturavam carne vencida à carne fresca (Jason Alden/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 11h30.

Xangai - O governo de Xangai ordenou o fechamento de uma fábrica da companhia americana OSI que vendia carne em mau estado para lanchonetes como McDonald's e KFC, anunciaram nesta segunda-feira autoridades chinesas.

De acordo com um canal de televisão, os trabalhadores da fábrica de Xangai Husi Food misturavam carne vencida à carne fresca e enganavam deliberadamente os inspetores de qualidade do McDonald's.

A fábrica foi fechada no domingo e as autoridades apreenderam os produtos em mau estado, indicou a administração da saúde de Xangai em um comunicado.

A televisão exibiu imagens de homens em jalecos brancos recolhendo carnes e hambúrgueres espalhados no chão antes de colocá-los de volta nas máquinas.

A OSI pediu desculpas em um comunicado e declarou estar "chocada", assegurando que estava tratando o problema "diretamente e rapidamente".

Por sua vez, o McDonald's informou que deixou de usar os produtos da fábrica, assim como o KFC e Pizza Hut.

O KFC já esteve envolvido em outro escândalo na China, quando as autoridades encontraram níveis excessivos de antibióticos em seus pratos à base de frango.

Nos últimos anos, foram vários os escândalos na China relacionados com a qualidade dos alimentos devido à falta de controle.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoAlimentosÁsiaChinaComércioEmpresasEmpresas americanasFast foodFranquiasKFCMcDonald'sRestaurantesTrigo

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades