Negócios

ExxonMobil pede a governo Trump que respeite acordos climáticos

O responsável pelas políticas de meio ambiente da ExxonMobil lembra que a companhia petroleira "apoia o acordo de Paris"

Trump: nesta terça-feira, Trump ordenou a revisão do legado de seu antecessor, Barack Obama, sobre o clima (Mario Tama/Getty Images)

Trump: nesta terça-feira, Trump ordenou a revisão do legado de seu antecessor, Barack Obama, sobre o clima (Mario Tama/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 28 de março de 2017 às 20h43.

Última atualização em 29 de março de 2017 às 10h20.

A companhia de petróleo ExxonMobil pediu ao governo de Donald Trump que respeite o acordo de Paris sobre a luta contra as mudanças climáticas que a Casa Branca considera "ruim", segundo uma carta transmitida nesta terça-feira pela companhia à AFP.

Na mensagem, datada em 22 de março, Peter Trelenberg, responsável pelas políticas de meio ambiente da ExxonMobil, lembra que a companhia petroleira, uma das mais importantes do mundo, "apoia o acordo de Paris como um compromisso eficaz para responder aos riscos das mudanças climáticas".

"Acreditamos que os Estados Unidos estão no caminho certo para ser competitivo no marco do acordo de Paris, com abundantes recursos com menos carbono, como o gás natural, e empresas privadas inovadoras, inclusive nos setores de petróleo, gás e petroquímica", afirma.

A carta é dirigida a David Banks, conselheiro especial de Trump para a energia internacional e o meio ambiente.

Nesta terça-feira, Trump ordenou a revisão do legado de seu antecessor, Barack Obama, sobre o clima, ao prometer uma renovação da indústria de carvão, em um discurso em que não mencionou nem uma única vez as mudanças climáticas.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)ExxonMudanças climáticas

Mais de Negócios

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday

Ela transformou um podcast sobre namoro em um negócio de R$ 650 milhões

Eles criaram um negócio milionário para médicos que odeiam a burocracia

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA