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Lloyds enfrenta questões sobre colapso da venda de agências

Os principais executivos do Lloyds Banking Group se apresentarão a legisladores britânicos na próxima terça-feira para responder perguntas sobre o colapso


	Lloyds: fontes do setor dizem que o banco está enfrentando um déficit de capital de até 1 bilhão de libras (1,6 bilhão de dólares)
 (Macdiarmid/Getty Images)

Lloyds: fontes do setor dizem que o banco está enfrentando um déficit de capital de até 1 bilhão de libras (1,6 bilhão de dólares) (Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 17h18.

Londres - Os principais executivos do Lloyds Banking Group se apresentarão a legisladores britânicos na próxima terça-feira para responder perguntas sobre o colapso de uma venda planejada de centenas de agências ao Co-operative Group .

O presidente-executivo, Antonio Horta-Osorio, e o presidente do conselho de administração, Win Bischoff, vão responder perguntas do Treasury Select Comitee(TSC) sobre porque o acordo, que teria criado um concorrente para os credores dominantes da Grã-Bretanha, caiu completamente após longas negociações.

Desde que as conversas terminaram em abril, a saúde financeira do Co-operative Bank esteve sobre escrutínio, com a agência de classificação de riscos Moody's rebaixando o seu rating de crédito para "lixo" e alertando que o banco poderia precisar de apoio de contribuintes -- algo que o banco tem negado.

Fontes da indústria e políticas disseram que os legisladores querem chegar ao motivo pelo qual as negociações foram autorizadas a continuar por tanto tempo no momento em que a posição de capital do Bank Co-op era tão precária. Fontes do setor dizem que o banco está enfrentando um déficit de capital de até 1 bilhão de libras (1,6 bilhão de dólares).

Houve um forte apoio político suprapartidário para o Co-op desempenhar um papel bancário maior no Reino Unido por causa de credenciais éticas da empresa. O Co-operative é o maior negócio mútuo da Grã-Bretanha, não controlado por acionistas privados, mas por mais de 6 milhões de pessoas.

Fontes da indústria haviam manifestado dúvidas sobre a viabilidade do negócio por vários meses antes de o banco entrar em colapso, citando principalmente as preocupações sobre a forma como o Co-op atenderia aos requisitos de capital regulatório.

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