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Executivo da indústria farmacêutica é o mais novo bilionário

Leonard Schleifer, fundador e presidente executivo da empresa de biotecnologia Regeneron, entrou hoje para o clubinho dos mais ricos do mundo, diz Forbes

Leonard Schleifer: 25 anos depois do primeiro investimento em sua Regeneron, ele chegou a seu primeiro bilhão de dólares (Reprodução/Regeneron)

Leonard Schleifer: 25 anos depois do primeiro investimento em sua Regeneron, ele chegou a seu primeiro bilhão de dólares (Reprodução/Regeneron)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 12h57.

São Paulo - O americano Leonard Schleifer, fundador e presidente executivo da empresa de biotecnologia Regeneron, é o mais novo bilionário do mundo, segundo a revista Forbes.

Schleifer se torna um dos poucos executivos da indústria farmacêutica a entrar para o seleto clube ao ver as ações de sua empresa valorizarem 220% nos últimos dois anos.

O motivo? O Eylea , um remédio para combater a degeneração macular - uma espécie de perda de visão no centro do campo visual - que afeta pessoas mais velhas, atingiu vendas de 1,9 bilhão de dólares.

Ao mesmo tempo, a Regeneron está desenvolvendo novas drogas experimentais para colesterol alto, artrite reumatóide e asma com o laboratório Sanofi, que estão indo muito bem.

Como resultado, as vendas totais da farmacêutica cresceram 53% em um ano, chegando a 2,1 bilhões de dólares. A valorização das ações da empresa, da qual Schleifer tem boa parte, o levaram à marca da fortuna de 10 dígitos.

Um garoto do Queens

Schleifer cresceu no bairro Queens, em Nova York, e entrou na faculdade de medicina da Cornell, uma das oito Ivy Leagues, por meio de uma bolsa de estudos. Na década de 80, estava no caminho de tornar-se neurocirugrião quando percebeu que quase nenhuma das grandes empresas de biotecnologia estava focando em doenças do sistema nervoso. Foi nesse ramo que ele investiu.

Uniu-se ao cientista de 28 anos George Yancopoulos e a um investidor de risco que emprestou a ele um milhão de dóalres para começar seu novo negócio. Suas duas primeiras drogas falharam, e a empresa ficou conhecida como um ótimo instituto científico, mas que não conseguia entregar produtos.

Até o lançamento do Eylea, em 2012. Dois anos depois da estreia, e 25 depois do primeiro milhão em investimentos, Schleifer entrou para o seleto grupo de bilionários do mundo.

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