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Executivo-chefe do Barclays abre mão de bônus milionário

O motivo da recusa do pagamento, que seria referente ao trabalho de Jenkins em 2012, foi o resultado ruim do banco no ano


	Barclays em Nova York: recursar bônus seria tentativa de não aumentar crise
 (Andrew Kelly/Reuters)

Barclays em Nova York: recursar bônus seria tentativa de não aumentar crise (Andrew Kelly/Reuters)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 18h04.

São Paulo - Antony Jenkins, executivo-chefe do Barclays, decidiu abrir mão do bônus de estimados 2,75 milhões de libras, por seu trabalho no ano passado por não considerar a bonificação justa com o atual momento de crise por qual o banco está passando. Seu salário anual é estimado em 1,1 milhões de libras.

"O ano que passou foi claramente muito difícil para o Barclays e seus stakeholders, com vários problemas de nossa própria administração", afirmou Antony Jenkins, segundo informação do Financial Times. "Cheguei à conclusão de que seria errado receber um bônus para 2012 dadas essas circunstâncias", disse.

Jenkins assumiu o comando do Barclays em agosto depois da saída de Bob Diamond em meio a uma tempestade de críticas sobre o envolvimento do banco no escândalo da Libor, taxa base para condição de negociações de produtos financeiros para bancos internacionais. O Barclays foi multado em 290 milhões de libras depois de reconhecer sua culpa em uma fraude feita por sua filial no Japão.

O escândalo da taxa Libor explodiu no fim de junho, quando o banco britânico Barclays anunciou que pagaria uma multa de 470 milhões de dólares para acabar com uma investigação dos reguladores britânico e americano sobre o caso de possível manipulação eletrônica da taxa entre 2005 e 2009. 

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