Negócios

Executivo-chefe da BP deixará cargo em outubro

Muito criticado por sua gestão após o desastre ocorrido em 20 de abril, Hayward pode passar a ocupar um cargo em uma petrolífera russa

tony-hayward-bp-ceo-getty-2-jpg.jpg (.)

tony-hayward-bp-ceo-getty-2-jpg.jpg (.)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2010 às 18h07.

Londres - O executivo-chefe da BP, Tony Hayward, deixará seu cargo na companhia em outubro depois da crise surgida com o vazamento de petróleo no Golfo do México, informou hoje o canal "BBC".

Muito criticado por sua gestão após o desastre ocorrido em 20 de abril, Hayward pode passar a ocupar um cargo na junta diretora da companhia petrolífera russa TNK-BP, na qual a BP tem 50% de participação, segundo a emissora britânica.

A junta diretora da BP se reuniu hoje em Londres para decidir o futuro de seu executivo-chefe, que pode ser substituído pelo americano Bob Dudley, atualmente encarregado das operações de limpeza da companhia no Golfo do México.

Dudley trabalhou como executivo-chefe da TNK-BP, mas foi obrigado a deixar a Rússia em 2008 após uma discussão com os acionistas.

O anúncio da saída de Hayward da companhia é feito um dia antes de a BP anunciar seus resultados correspondentes ao segundo trimestre do ano, para o qual são esperadas fortes perdas.

A companhia também planeja publicar um relatório sobre sua estratégia de negócios após o vazamento no Golfo do México.

A BP ainda tem que negociar os detalhes do pacote de indenização que pagará a Hayward e que, segundo a "BBC", ultrapassará a casa de um milhão de libras, montante equivalente ao seu salário anual.

Hayward começou sua carreira BP há 28 anos e se tornou executivo-chefe em 2007.

 

Acompanhe tudo sobre:PetróleoPaíses ricosEstados Unidos (EUA)PoluiçãoEnergia

Mais de Negócios

Amigos da periferia foram estudar nos EUA e hoje faturam R$ 60 milhões ensinando inglês no WhatsApp

Gigante francesa investe 111 milhões de euros no Brasil e inaugura seu primeiro forno sustentável

Esse empresário ganhou US$ 13 bilhões e pode se tornar o mais rico da Ásia em breve

Ele ajudou o PJ a sair da informalidade. Agora, quer tirar o RH da bagunça