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Ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn é preso pela 4ª vez no Japão

Brasileiro estava em prisão domiciliar e foi detido sob a acusação de má conduta financeira

Ghosn: executivo é acusado de má conduta financeira (Issei Kato/Reuters)

Ghosn: executivo é acusado de má conduta financeira (Issei Kato/Reuters)

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AFP

Publicado em 3 de abril de 2019 às 20h28.

Procuradores de Tóquio detiveram novamente o ex-CEO da Renault e da Nissan Carlos Ghosn, que estava em prisão domiciliar, sob a acusação de má conduta financeira, nas primeiras horas desta quinta-feira (horário local).

A emissora pública NHK e outros veículos viram os procuradores entrando na casa que Ghosn ocupa temporariamente no centro de Tóquio para prender novamente o executivo, em meio à investigação de uma nova denúncia contra ele.

Na quarta-feira, começaram a circular rumores de que os procuradores consideravam prender Ghosn no âmbito da investigação de uma quarta acusação, relacionada a uma transferência de US$ 32 milhões para uma distribuidora das montadoras em Omã.

O executivo já enfrenta três acusações de má conduta financeira ligada à declaração de suas rendas. Ele nega os crimes.

Ghosn usou o Twitter pela primeira vez depois que foi levado para prisão domiciliar nesta quarta-feira. Ele usou uma conta criada por seus porta-vozes para anunciar o plano de fazer uma coletiva de imprensa em 11 de abril.

"Estamos nos preparando para dizer a verdade sobre o que está acontecendo. Coletiva de imprensa na quinta-feira, em 11 de abril", tuitou em inglês e japonês.

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