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Ex-mais rico do Brasil, Lemann perde mais uma posição no ranking de bilionários

A liderança entre os bilionários brasileiros continua com Vicky Safra e os seus filhos, com um patrimônio de US$ 17,3 bilhões

O executivo, fundador da 3G e acionistas em grandes companhias globais, contabiliza US$ 15,6 bilhões (Scott Olson/Getty Images)

O executivo, fundador da 3G e acionistas em grandes companhias globais, contabiliza US$ 15,6 bilhões (Scott Olson/Getty Images)

Marcos Bonfim
Marcos Bonfim

Repórter de Negócios

Publicado em 19 de maio de 2023 às 17h43.

Última atualização em 22 de maio de 2023 às 09h29.

O Brasil tem um novo segundo colocado como pessoa mais rica do país. Eduardo Saverin, cofundador da rede social Facebook, hoje Meta, assumiu a posição com uma fortuna estimada em 16,2 bilhões de dólares, de acordo com o ranking de bilionários em tempo real da Forbes.

A liderança entre os bilionários brasileiros continua com Vicky Safra e os seus filhos, com um patrimônio de US$ 17,3 bilhões. Eles assumiram o pódio nos primeiros dias de abril deste ano.

Com as mudanças recentes, Jorge Paulo Lemann, ex-homem mais rico do país, cai para a terceira posição no ranking. O executivo, acionista em empresas como Americanas, AB Inbev e Burger King, contabiliza US$ 15,6 bilhões.

Como Eduardo Saverin tem aumentado a fortuna

Cofundador da rede social Facebook em 2004, Saverin tem visto a sua fortuna engordar desde o começo do ano com a alta no valor das ações da Meta. Ele detém atualmente 2% dos papéis da companhia, de acordo com informações de mercado, fatia responsável pela maior parte do seu patrimônio.

O brasileiro começou o ano com um patrimônio estimado de US$ 7 bilhões. O valor atual, de 16,2 bilhões, representa um crescimento de 131% em menos de cinco meses.

No mesmo período, as ações da gigante de tecnologia cresceram 96,92%, saltando de um patamar de US$ 124,74 para US$ 245,64.

A expansão tem sido puxada pelos resultados nos últimos dois trimestres, com a receita e o lucro crescendo acima das projeções do mercado – embora abaixo dos resultados em exercícios anteriores. Além disso, há sinalizações de maiores esforços para a redução os custos da operação.

Atualmente, o bilionário de 41 anos vive em Singapura, de onde administra o B Capital, um fundo de investimentos que cofundou em 2015.A empresa tem sob gestão cerca de US$ 6,5 bilhões. Em meados de 2022, o fundo anunciou que havia levantado US$ 250 milhões para investir em startups em early stage.

Mundialmente, ele também avançou entre as pessoas mais ricas. No começo de maio, ocupava a 171ª posição. Hoje, está bem mais próximo de entrar no clube dos 100 maiores bilionários do planeta, na 105ª colocação. Lemann vem logo atrás, é o 108º.

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