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Ex-banqueiro do UBS procurado pelos EUA é preso na Itália

Raoul Wiel foi detido por supostamente ter ajudado norte-americanos ricos a não pagar impostos


	Logo do banco UBS aparece refletido no chão: 17.000 norte-americanos teriam sido ajudados a ocultar ativos no total de 20 bilhões de dólares em contas bancárias suíças
 (REUTERS/Arnd Wiegmann)

Logo do banco UBS aparece refletido no chão: 17.000 norte-americanos teriam sido ajudados a ocultar ativos no total de 20 bilhões de dólares em contas bancárias suíças (REUTERS/Arnd Wiegmann)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 10h25.

Milão - Um ex-executivo sênior do banco suíço UBS procurado pelos Estados Unidos por supostamente ter ajudado norte-americanos ricos a não pagar impostos foi preso na Itália no final de semana, afirmou a polícia de Bolonha nesta segunda-feira.

Os Estados Unidos declararam que Raoul Wiel era um foragido no começo de 2009 depois que o ex-diretor do negócio de gestão de fortunas do UBS não se entregou às autoridades norte-americanas sob acusações de que havia conspirado para ajudar 17.000 norte-americanos a ocultar ativos no total de 20 bilhões de dólares em contas bancárias suíças.

O UBS foi multado em 780 milhões de dólares em 2009 e concordou em revelar os nomes de cerca de 4.450 clientes dos EUA com contas bancárias secretas na Suíça para evitar acusações criminais. O acordo com os EUA marcou uma ruptura histórica com a tradição da Suíça de sigilo bancário.

Uma porta-voz da polícia de Bolonha disse nesta segunda-feira que a prisão do ex-banqueiro aconteceu na manhã do sábado e que ela não sabia se ele ainda estava na prisão para onde a polícia o levara.

"O Sr. Weil fez check-in em um hotel de Bolonha e isso ativou um sistema de alerta pois há um mandado de prisão internacional para ele dos EUA", disse a porta-voz.

A Reuters não conseguiu contatar Weil ou um representante jurídico de imediato.

Quando Weil foi indiciado, em novembro de 2008, seu advogado disse que ele era inocente e chamou o indiciamento contra ele de "totalmente injustificado".

Uma porta-voz do UBS disse nesta segunda-feira que Weil foi dispensado de suas obrigações no banco quando ele foi indiciado.

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