Negócios

Ex-aeromoça se torna primeira presidente mulher da Japan Airlines

Mitsuko Tottori espera encorajar outras mulheres a darem um passo a mais em suas carreiras

Mitsuko Tottori começou sua carreira na empresa em 1985 (Getty Images/-)

Mitsuko Tottori começou sua carreira na empresa em 1985 (Getty Images/-)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 26 de abril de 2024 às 08h23.

Em janeiro deste ano, a executiva Mitsuko Tottori foi escolhida como presidente da Japan Airlines. Ela é a primeira mulher a ocupar o cargo na história da companhia.

Mitsuko começou sua carreira na empresa como aeromoça em 1985. Agora, ela substitui Yuji Akasaka no cargo da presidência.

No começo de janeiro, uma aeronave da Japan Airlines colidiu com uma nave menor no aeroporto de Haneda, em Tóquio. Uma rápida evacuação permitiu que os 379 passageiros e a tripulação a bordo do avião da Japan Airlines sobrevivessem. No entanto, seis membros da tripulação da outra aeronave morreram.

'Segurança operacional é a fundação de companhias aéreas. Continuarei a demonstrar meu compromisso firme com esse princípio', afirmou a executiva em uma coletiva de imprensa.

De acordo com Mitsuko, há mulheres lutando para progredir em suas carreiras, e ela espera que sua trajetória 'possa encorajá-las ou dar coragem para que elas deem o próximo passo'.

Até o final de 2022, havia doze mulheres liderando as 100 maiores companhias aéreas do mundo, segundo informações do site FlightGlobal. No ano anterior, o número era apenas metade disso.

No Japão, a situação da executiva é especialmente rara. Mulheres ocupavam apenas 13,2% das posições de gerência no país em 2021 -- o menor nível entre membros da OCDE. Assim, o caso de Mitsuko Tottori apresenta-se como uma feliz exceção à regra japonesa.

Com informações da BBC.

Acompanhe tudo sobre:companhias-aereas

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões