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Even fecha trimestre com recorde de vendas

Pelo 7º trimestre consecutivo a empresa vendeu mais produtos do que lançou

Even: No acumulado do ano, o lucro líquido cresceu 117% em relação a igual período de 2009  (Antônio Milena/EXAME)

Even: No acumulado do ano, o lucro líquido cresceu 117% em relação a igual período de 2009 (Antônio Milena/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2010 às 11h46.

São Paulo – No terceiro trimestre de 2010, a Even registrou 602 milhões de reais em vendas (parte Even). O valor é recorde para a empresa. O lucro líquido no período cresceu 51,3% e atingiu 78,6 milhões de reais. No acumulado do ano o lucro líquido foi de 182,7 milhões de reais, o que representa um crescimento de 117% em relação à igual período de 2009.

Do total de vendas, 252 milhões de reais foram de estoques e 350,2 milhões de reais de lançamentos. "Tivemos um trimestre de vendas muito fortes, tanto de lançamentos quanto estoques", disse Carlos Eduardo Terepins, diretor presidente da Even, em audioconferência com analistas.

Segundo a Even, o bom momento da economia brasileira favoreceu o mercado. "O setor de incorporação sofreu o impacto positivo de medidas federais de incentivo", informou a empresa em balanço.

No trimestre, a receita bruta de vendas e serviços foi de 587,6 milhões de reais - aumento de 58% em relação à receita bruta operacional do mesmo trimestre em 2009. Este aumento é proveniente do crescimento da receita de incorporação e revenda de imóveis, segundo a empresa. No acumulado do ano a empresa registrou vendas contratadas de 1,6 bilhão de reais. No terceiro trimestre a venda sobre oferta (VSO) foi de 37%.

O resultado antes dos impostos, juros, encargos financeiros apropriados ao custo, depreciações e amortizações do terceiro trimestre de 2010 foi de 103,7 milhões de reais. A margem ebitda calculada sobre a receita líquida foi de 21,4% no terceiro trimestre de 2010, em comparação aos 23,8% do mesmo trimestre de 2009.

Lançamentos

Nos primeiros nove meses do ano a empresa lançou um total de 1,28 bilhões de reais (parte Even), divididos em 25 diferentes empreendimentos. Até o momento, 11 empreendimentos foram entregues. A atuação continua focada em quatro praças (SP, RJ, MG e RS). Dos terrenos adquiridos neste trimestre, 29% foram fora do Estado de São Paulo.

O diretor presidente descartou a hipótese de a maior velocidade nas construções prejudicar a qualidade do produto. "Hoje em dia o volume de entregas está muito maior do que foi nos últimos 20 anos. Hoje nós temos menos de dez processos envolvendo qualquer questionamento isolado em relação a uma unidade. E mais de 17 mil clientes ativos", disse Terepins.


No trimestre, a empresa lançou nove novos empreendimentos, sendo sete na Grande São Paulo, um no Rio Grande do Sul, e um no Rio de Janeiro totalizando 855,5 milhões de reais em VGV lançado (577,5 milhões de reais se considerada apenas a parcela da Even).

Dos lançamentos no acumulado do ano, 75% foram de produtos com valor de até 500 mil reais. Os lançamentos do trimestre destinaram-se majoritariamente ao segmento médio (34%) e (21%) médio alto. Em sequência, ao emergente (19%), alto (14%), comercial (8%) e loteamento (4%).

A empresa possui 66,6 milhões de reais (6,4%) do estoque de unidades de empreendimentos entregues e não vendidas. Adicionalmente, 93,6% do estoque corresponde a unidades em empreendimentos que serão concluídos entre 2010 e 2014. Dos empreendimentos que serão concluídos até o fim de 2010, a empresa está com 89% vendidos.

A empresa soma 2,9 milhões de metros quadrados em terrenos, o que lhe permite lançar aproximadamente 4,6 bilhões de reais em produtos imobiliários (sendo 3,6 bilhões de reais se considerada apenas a parcela estimada da Even no VGV esperado) e representam potencial para 71 lançamentos.

A empresa encerrou o trimestre com uma posição de 571 milhões de reais em caixa, 96% dos empreendimentos lançados com financiamento contratado e baixo grau de alavancagem (42,4% de Divida Liquida/PL). A Even Construtora e Incorporadora atua em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e tem foco nos empreendimentos residenciais de até 500 mil reais.

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