Negócios

EUA vão mudar inspeções do Embraer-190 após decisão da Anac

A medida foi adotada após testes da Agência Nacional de Aviação Civil identificarem possíveis falhas estruturais nas aeronaves nacionais

Após testes de fadiga metálica, a Anac encontrou trincas em alguns componentes que, se não identificados a tempo, podem comprometer a integridade do avião (Divulgação/Embraer)

Após testes de fadiga metálica, a Anac encontrou trincas em alguns componentes que, se não identificados a tempo, podem comprometer a integridade do avião (Divulgação/Embraer)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 19h44.

São Paulo - A agência de aviação civil dos Estados Unidos vai determinar que as companhias que utilizam o jato E-190, fabricado pela Embraer SA, reduzam os intervalos entre inspeções após testes da Agência Nacional de Aviação Civil identificarem possíveis falhas estruturais.

“Quando uma autoridade de aviação estrangeira emite uma DA que determina um intervalo de inspeções mais restrito, normalmente emitimos uma DA equivalente nos EUA”, disse Laura Brown, porta-voz da FAA, como é chamada a agência americana, se referindo a documentos conhecidos como diretrizes de aeronavegabilidade.

Após testes de fadiga metálica, a Anac encontrou trincas em alguns componentes que, se não identificados a tempo, podem comprometer a integridade do avião, segundo a agência. A Anac deu prazo de 90 dias, a partir de 16 de junho, para que as operadoras do E-190 alterem alguns parâmetros das inspeções do modelo e reduzam o intervalo entre elas. A US Airways Group Inc., a JetBlue Airways Corp. e a Air Canada estão entre as companhias que usam o avião, com capacidade para até 114 passageiros.

Acompanhe tudo sobre:AnacAviaçãoAviõesEmbraerEmpresasEmpresas abertasempresas-de-tecnologiaseguranca-digitalSetor de transporte

Mais de Negócios

Tarifaço começa nesta quarta e coloca em xeque 10.000 empregos no setor moveleiro

Mercado global de 'compre agora, pague depois' movimentou US$ 342 bilhões em 2024

A empresa dela cresceu 17.916% apostando num cliente exigente e pouco conhecido

Tarifaço de 50% dos EUA ameaça um mercado de US$ 3,7 bilhões no Brasil