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EUA suspende voos dos Boeing 787 após incidentes no Japão

Modelos da aeronave já registraram problemas de superaquecimento em baterias, e um avião da Japan Airlines sofreu um incêndio em Boston


	Boeing 787 da ANA, depois de pouso forçado no aeroporto de Takamatsu no Japão
 (AFP)

Boeing 787 da ANA, depois de pouso forçado no aeroporto de Takamatsu no Japão (AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 21h51.

Washington - A Agência Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos decidiu nesta quarta-feira suspender temporariamente todos os voos dos modelos Boeing 787 Dreamliner até que se prove que são seguros, após os incidentes com aeronaves de companhias aéreas japonesas.

A agência quer revisar "o potencial risco de fogo associado às baterias do 787" e requer aos operadores que temporariamente cessem as atividades com estas aeronaves, a grande aposta da Boeing para concorrer com o Airbus.

Até o momento foram registrados dois incidentes por problemas de superaquecimento em baterias de lítio nesse modelo e que ontem mesmo obrigaram um avião da All Nippon Airways (ANA) a realizar um pouso de emergência.

Os pilotos de ANA que cobriam a rota Ube-Tóquio detectaram em pleno voo um cheiro estranho e fumaça na cabine poucos minutos após decolar.

Na semana passada um Dreamliner de Japan Airlines (JAL) sofreu um pequeno incêndio no aeroporto de Boston por um problema similar.


O comunicado da FAA indica que os operadores americanos com Boeign 787 em suas frotas deverão 'demonstrar que as baterias são seguras e estão em linha com as regulações de segurança'.

Nos Estados Unidos, a companhia aérea United tem operacionais seis Boeing 787, e por enquanto, é a única nos Estados Unidos que será afetada.

A ANA e Japan Airlines já anunciaram a cessação das operações dos 787 até que se averigúem os incidentes desta aeronave de última geração com as baterias.

Os problemas do novo Dreamliner se multiplicaram nos últimos dias com dois incidentes vinculados às baterias e outros quatro relacionados com outros problemas ainda não determinados. EFE

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