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EUA sanciona empresa chinesa por fazer negócios com companhia aérea do Irã

Ação congela quaisquer bens da Shanghai Saint Logistics nos EUA e proíbe norte-americanos em geral de negociarem com a empresa

EUA: Tesouro dos EUA disse que a Shanghai Saint Logistics Limited atuou como uma agente geral de vendas para a Mahan Air, companha aérea iraniana que está na lista de sanções americanas desde 2011 (Sinan Yiter/Anadolu Agency/Getty Images)

EUA: Tesouro dos EUA disse que a Shanghai Saint Logistics Limited atuou como uma agente geral de vendas para a Mahan Air, companha aérea iraniana que está na lista de sanções americanas desde 2011 (Sinan Yiter/Anadolu Agency/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 19 de maio de 2020 às 14h01.

Última atualização em 19 de maio de 2020 às 14h08.

Os Estados Unidos impuseram sanções nesta terça-feira a uma empresa sediada na China que acusaram de agir em nome da Mahan Air, empresa de aviação iraniana incluída em uma lista de companhias proibidas, disse o Departamento do Tesouro norte-americano, alertando que novas punições podem ser impostas àqueles que fizerem negócios com a aérea.

O Tesouro dos EUA disse em um comunicado que a Shanghai Saint Logistics Limited atuou como uma agente geral de vendas para a Mahan Air, que autoridades de contraterrorismo dos Estados Unidos colocaram em uma lista de sanções em 2011.

A ação desta terça-feira congela quaisquer bens da Shanghai Saint Logistics nos EUA e proíbe os norte-americanos em geral de negociarem com a empresa.

"Não hesitaremos para visar as entidades que continuam a manter relações comerciais com a Mahan Air", disse o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, no comunicado.

O Departamento do Tesouro disse no mesmo texto que a Mahan Air está operando voos fretados para técnicos e equipamento técnico iraniano rumo à Venezuela, usando materiais originários da China, para dar apoio ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Uma autoridade de alto escalão do governo do presidente Donald Trump disse à Reuters na semana passada que os EUA estão estudando as medidas que podem adotar em reação ao envio iraniano de combustível à Venezuela em crise.

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