Negócios

EUA: Chrysler conclui devolução de ajuda recebida do Tesouro

Montadora quitou sua dívida com o governo seis anos antes do previsto com um pagamento de 5,1 bilhões de dóláres

Fábrica da Chrysler: montadora recebeu ajuda do governo americano durante a crise (Fabrizio Costantini/Getty Images)

Fábrica da Chrysler: montadora recebeu ajuda do governo americano durante a crise (Fabrizio Costantini/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2011 às 17h28.

Washington - A empresa automotiva Chrysler terminou de devolver, esta terça-feira, a ajuda recebida do governo dos Estados Unidos em forma de empréstimos, informou o Departamento do Tesouro em um comunicado.

"A Chrysler devolveu 5,1 bilhões de dólares", informou o Tesouro, destacando que a soma recebida por Washington, na terça-feira, se elevava a cerca de US$ 5,9 bilhões, já que o grupo também abonou 865 milhões de dólares em juros devidos.

"A Chrysler pagou o que devia seis anos antes do prazo de vencimento destes empréstimos, previsto para 2017", acrescentou o texto.

O Departamento do Tesouro destacou, no entanto, que dos 12,5 bilhões de dólares de ajuda pública total repassada à Chrysler, a empresa só recuperou no momento 10,6 bilhões de dólares.

O Estado federal detém ainda 6,6% do capital ordinário da emprea, mas é "improvável que recupere totalmente o resto de seus investimentos na Chrysler, que se eleva a 1,9 bilhão de dólares", acrescentou.

A Chrysler anunciou, em um comunicado, que também havia pago ao Canadá, que participou de seu plano de resgate.

Após ter recebido 1,6 bilhão de dólares de Ottawa em junho de 2009, a fabricante de automóveis devolveu US$ 2 bilhões, com juros incluídos.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaChryslerDívidas empresariaisEmpresasEstados Unidos (EUA)IndústriaMontadorasPaíses ricos

Mais de Negócios

A corrida contra o tempo é um negócio milionário para esta startup capixaba

Azeite a R$ 9, TV a R$ 550: a lógica dos descontaços do Magalu na Black Friday

20 frases inspiradoras de bilionários que vão mudar sua forma de pensar nos negócios

“Reputação é o que dizem quando você não está na sala”, reflete CEO da FSB Holding