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EUA chegam a acordo para manter chinesa ZTE operando

Governo americano exige que a companhia chinesa pague multa, coloque autoridades dos EUA em suas dependências e mude equipe de gestão

ZTE: companhia foi proibida de comprar componentes de tecnologia americanos por sete anos por violações de sanções contra o Irã e a Coreia do Norte (Stringer/Reuters)

ZTE: companhia foi proibida de comprar componentes de tecnologia americanos por sete anos por violações de sanções contra o Irã e a Coreia do Norte (Stringer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de maio de 2018 às 17h27.

Washington - A administração Trump disse aos congressistas que o governo dos Estados Unidos chegou a um acordo para colocar a empresa de telecomunicações chinesa ZTE Corp de volta aos negócios, disse um assessor do Congresso na sexta-feira.

O acordo, comunicado aos funcionários no Capitólio pelo Departamento de Comércio, requer que a ZTE pague uma multa substancial, coloque autoridades dos EUA responsáveis pela conformidade dentro da empresa e mude sua equipe de gestão, afirmou o auxiliar. O Departamento de Comércio, então, suspenderia a medida que impede a ZTE de comprar produtos dos EUA.

A Casa Branca não confirmou imediatamente o acordo.

"Nós vamos avisá-los quando tivermos um anúncio sobre isso", disse a porta-voz Sarah Sanders.

A ZTE foi proibida de comprar componentes de tecnologia norte-americanos por sete anos por violações de sanções contra o Irã e a Coreia do Norte. A decisão do Departamento de Comércio permite que a empresa retome os negócios com empresas dos EUA, incluindo a fabricante de chips Qualcomm, que é uma fornecedora-chave da ZTE.

A notícia do acordo acontece uma semana antes de o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, visitar a China para mais uma rodada de negociações, em meio a tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

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