Negócios

EUA autorizam Petrobrás a operar plataforma flutuante no Golfo

Unidade deverá ter capacidade de produzir 80 mil barris de petróleo por dia

Segundo comunicado do Boemre, a Petrobrás America, subsidiária da empresa brasileira nos EUA, já pode começar a usar uma plataforma flutuante de produção (Steferson Faria/EXAME)

Segundo comunicado do Boemre, a Petrobrás America, subsidiária da empresa brasileira nos EUA, já pode começar a usar uma plataforma flutuante de produção (Steferson Faria/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 20h47.

Houston - O Escritório de Administração, Regulamentação e Supervisão de Energia Oceânica dos EUA (Boemre) aprovou pela primeira vez o uso de um navio para produção, armazenagem e desembarque de petróleo no Golfo do México. O projeto aprovado é da Petrobrás.

Segundo comunicado do Boemre, a Petrobrás America, subsidiária da empresa brasileira nos EUA, já pode começar a usar uma plataforma flutuante de produção, armazenagem e desembarque (equipamento conhecido pela sigla em inglês FPSO) para produzir petróleo e gás no campo de águas profundas Chinook-Cascade, situado a 265 km da costa da Louisiana. Essa plataforma deverá ter a capacidade de produzir 80 mil barris de petróleo por dia e 16 milhões de pés cúbicos de gás natural por dia.

Diferentemente da maioria das plataformas de produção offshore, que extraem o petróleo ou gás e o enviam para instalações em terra por meio de um duto, as FPSOs transferem o petróleo ou gás extraído para pequenos navios-tanques. Isso permite que a empresa operadora mova sua plataforma de exploração em busca de locais mais proveitosos ou para longe em caso de ameaça de tempestade.

A Petrobrás controla 100% do campo de Cascade e 66,67% do campo de Chinook, do qual a francesa Total controla os restantes 33,33%. A FPSO a ser usada nesse projeto pertence à BW Offshore, da Noruega. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstatais brasileirasEmpresas estataisPetrobrasCapitalização da PetrobrasPetróleoGás e combustíveisIndústria do petróleoPaíses ricosEstados Unidos (EUA)Energia

Mais de Negócios

Eles se demitiram e foram morar em Pipa. De lá, criaram uma empresa global

Novo clube dos US$ 200 bilhões: seis homens dobram marca histórica

Kibon quer ter o melhor verão da história. Para isso, faz até "sorvetaço"

Com Boca Rosa independente, Bianca Andrade mira R$ 400 milhões em 2026