Nicole Smith, CEO e fundadora do Flytographer (Fonte: Instagram | Reprodução)
Redatora
Publicado em 29 de setembro de 2025 às 14h32.
Última atualização em 29 de setembro de 2025 às 16h05.
Uma experiência frustrante em Paris foi o ponto de virada para Nicole Smith, ex-consultora de marketing da Microsoft. Durante um passeio com a melhor amiga, percebeu como era difícil registrar boas fotos de viagem sem depender de selfies malfeitas ou desconhecidos.
Ao contar com a ajuda de uma amiga local, teve a ideia de criar uma plataforma que conectasse turistas a fotógrafos profissionais.
Assim nascia o Flytographer, primeiro marketplace global especializado em fotografia de férias, hoje presente em 350 cidades ao redor do mundo.
O que começou como um projeto paralelo logo já arrecadava US$ 250 mil anuais e atualmente, a empresa ultrapassa oito dígitos em receita, operando de forma lucrativa. As informações foram retiradas da Entrepreneur.
Para validar o modelo, Nicole começou recrutando fotógrafos em destinos onde amigos viajavam, testando processos e coletando feedback. Só depois decidiu construir o site e lançar oficialmente.
Essa abordagem, conhecida como prototipagem enxuta antes de grandes aportes, permitiu que o Flytographer se consolidasse como solução de mercado antes de escalar.
O crescimento foi reforçado por rodadas iniciais de investimento-anjo e semente, que possibilitaram a montagem de equipe e expansão acelerada.
A trajetória da empresa também expõe dilemas típicos das finanças corporativas em startups. Nicole admite que, no início, cedeu à pressão por crescimento a qualquer custo após captar investimentos.
“Se pudesse voltar atrás, priorizaria expandir mais devagar, mas de forma lucrativa”, afirmou. A mudança de foco garantiu não apenas sobrevivência em tempos de crise, mas também a solidez para crescer de maneira sustentável.
Atualmente, o Flytographer já capturou mais de 4 milhões de fotos em destinos que vão de Roma a Tóquio, atuando em ocasiões como casamentos, luas de mel e viagens familiares.
Além da receita recorrente, a empresa consolidou uma comunidade de fotógrafos parceiros que cresceram junto com a plataforma.
Nicole resume a missão em uma frase que traduz bem o valor intangível do negócio:
A evolução do Flytographer de US$ 250 mil para receita de oito dígitos demonstra como a mudança de foco para crescimento lucrativo pode ser mais estratégica que expansão acelerada financiada por capital externo sem controle de margens.
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