Redação Exame
Publicado em 28 de novembro de 2025 às 15h12.
Após o fracasso de sua primeira startup, Francis Pedraza decidiu que jamais repetiria o erro de escalar um negócio sem um modelo econômico sólido.
A experiência, descrita por ele como “humilhante”, serviu de base para a criação da Invisible Technologies, empresa que acaba de atingir um valor de mercado de US$ 2 bilhões após uma rodada de US$ 100 milhões.
A startup oferece soluções completas de TI personalizadas e vem desafiando o tradicional modelo de assinaturas SaaS. As informações foram retiradas da Inc.
Fundada com a missão de enfrentar problemas corporativos reais, a Invisible Technologies construiu sua reputação ao entregar soluções personalizadas para clientes com processos internos altamente complexos.
Em vez de oferecer uma “caixa de ferramentas” para que o próprio cliente montasse a solução, a empresa entregava o sistema final pronto, como Pedraza comparou, “nós assamos o bolo, não vendemos os ingredientes”.
Apesar da resistência inicial de investidores, que preferiam margens brutas mais altas desde o início, a empresa conquistou o mercado ao focar em eficiência de capital e personalização extrema.
“Os clientes adoraram porque tinham problemas complexos, e nós éramos a empresa que dizia: ‘podemos lidar com sua complexidade confusa e encontrar uma solução’”, disse o CEO.
Ao contrário de muitas startups que apostam em automação total, a Invisible Technologies adotou uma abordagem híbrida. Com base em uma arquitetura modular, que fragmenta processos como blocos de Lego, a empresa integrou centenas de ferramentas de terceiros com softwares próprios. Mas Pedraza percebeu que, em muitos casos, o elemento humano era insubstituível.
Assim, foi criada uma rede global de aproximadamente 20 mil agentes especialistas, que executam as etapas não automatizáveis. Essa abordagem permitiu à empresa oferecer soluções completas e escalar sem comprometer a personalização.
A rodada mais recente, que levantou US$ 100 milhões, é um reflexo não só do sucesso da operação, mas também de uma alocação de capital inteligente. Parte do montante foi usada para contratar Matt Fitzpatrick, ex-McKinsey e especialista em IA corporativa, para o cargo de CEO.
“Priorizar a contratação de um líder experiente, em vez de expandir o time comercial, foi essencial para evitar decisões que poderiam queimar capital rapidamente. Erros de alocação custam caro e são difíceis de reverter”, explicou Pedraza.
Para líderes financeiros, esse ponto é crítico: a aplicação estratégica do capital recebido é tão importante quanto a captação em si. A Invisible priorizou visão de longo prazo, governança e profundidade técnica na liderança.
Dominar as finanças corporativas não é apenas sobre números, é também sobre compreender o motor financeiro por trás de cada decisão de negócio.
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