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Odebrecht espera "para ontem" empréstimo do Itaquerão

Empreiteira disse ter financiado sozinha R$ 500 milhões na construção da arena, sendo que custo total é de R$ 820 milhões


	Itaquerão: o BNDES ainda não aceitou garantias fornecidos pela Odebrecht para que a empresa receba financiamento pela obra
 (Monitoramento/Ministério do Esporte)

Itaquerão: o BNDES ainda não aceitou garantias fornecidos pela Odebrecht para que a empresa receba financiamento pela obra (Monitoramento/Ministério do Esporte)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 22h55.

Brasília - O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, disse nesta quinta-feira que espera "para ontem" a liberação do empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção do Itaquerão, que está sendo negociado com a intermediação do Banco do Brasil.

O impasse persiste por causa das garantias para o financiamento de R$ 400 milhões dentro da linha de crédito especial para a Copa do Mundo de 2014, que foram apresentadas pela construtora, responsável pela obra do estádio do Corinthians, e ainda não foram aceitas pelo BNDES.

Marcelo Odebrecht disse que, até agora, a empreiteira bancou sozinha cerca de R$ 500 milhões na construção do estádio - o custo total é de R$ 820 milhões -, avisando que aguarda o financiamento para dar prosseguimento à obra. "É uma negociação entre o fundo que tem os direitos da arena e esse fundo é que tem de buscar o financiamento e tem essa discussão toda", comentou o empresário, sem querer detalhar o impasse que está impedindo a liberação do empréstimo.

Dos 12 estádios brasileiros que receberão jogos na Copa de 2014, 11 pediram financiamento do BNDES - a exceção foi Brasília. Todas as operações já estão aprovadas pelo banco, totalizando R$ 3,8 bilhões. Mas duas delas ainda não estão com contrato assinado e, portanto, não tiveram o dinheiro liberado pelo banco: o Itaquerão, em São Paulo, e o Beira-Rio, em Porto Alegre.

As nove operações aprovadas e já contratadas pelo BNDES são Arena da Amazônia (R$ 400 milhões), Castelão (R$ 351,5 milhões), Arena Pernambuco (R$ 400 milhões), Arena das Dunas (R$ 396,5 milhões), Arena Pantanal (R$ 393 milhões), Arena Fonte Nova (R$ 323,6 milhões), Arena da Baixada (R$ 131,1 milhões), Mineirão (R$ 400 milhões) e Maracanã (R$ 400 milhões).

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