Negócios

Escritório dos EUA vai investigar a Eletrobras

Escritório de advocacia Howard G. Smith realizará uma investigação em nome de investidores americanos que tenham comprado ações da Eletrobras


	Linhas de transmissão da Eletrobras
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Linhas de transmissão da Eletrobras (Adriano Machado/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2015 às 17h44.

São Paulo - O escritório de advocacia Howard G. Smith, com sede na Pensilvânia, Estados Unidos, anunciou nesta sexta-feira que realizará uma investigação em nome de investidores norte-americanos que tenham comprado ações da Eletrobras, após notícias que associam a empresa à Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Segundo comunicado divulgado pelo escritório, a investigação tentará esclarecer se a empresa e seus executivos violaram as leis do mercado acionário norte-americano, divulgando informações enganosas a investidores, ou estão envolvidos em escândalos de corrupção e propina.

Dois escritórios de advocacia norte-americanos-- Rosen Law Firm e Gainey McKenna & Egleston-- já anunciaram a abertura de ações coletivas contra a Eletrobras na Justiça dos Estados Unidos.

Procurada pela reportagem, a Eletrobras não comentou o assunto imediatamente.

O diretor de Geração da holding Eletrobras, Valter Cardeal, e o diretor de Planejamento e Engenharia da Eletronorte, uma subsidiária do grupo, Adhemar Palocci, pediram licenciamento de seus cargos nesta sexta-feira enquanto durarem investigações internas sobre supostas irregularidades em projetos do setor elétrico.

Na terça-feira, o presidente licenciado da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, foi preso em uma nova fase da Operação Lava Jato, chamada de "Radioatividade" por investigar a formação de cartel na contratação das obras da usina nuclear de Angra 3.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasHoldingsEstatais brasileirasEnergia elétricaEmpresas estataisServiçosPaíses ricosEstados Unidos (EUA)EletrobrasOperação Lava Jato

Mais de Negócios

Conheça os líderes brasileiros homenageados em noite de gala nos EUA

'Não se faz inovação sem povo', diz CEO de evento tech para 90 mil no Recife

Duralex: a marca dos pratos "inquebráveis" quebrou? Sim, mas não no Brasil; entenda

Quais são os 10 parques de diversão mais visitados da América Latina — 2 deles são brasileiros