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Entregas de jatos da Bombardier cairão por encomendas fracas

TORONTO (Reuters) - A canadense Bombardier --principal rival da brasileira Embraer na fabricação de jatos regionais-- advertiu que suas entregas de aviões cairão neste ano, uma vez que houve uma queda drástica no número de encomendas por aeronaves comerciais e executivas.   No ano fiscal 2010 que terminou em 31 de janeiro, a Bombardier entregou […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

TORONTO (Reuters) - A canadense Bombardier --principal rival da brasileira Embraer na fabricação de jatos regionais-- advertiu que suas entregas de aviões cairão neste ano, uma vez que houve uma queda drástica no número de encomendas por aeronaves comerciais e executivas.

No ano fiscal 2010 que terminou em 31 de janeiro, a Bombardier entregou 302 aviões, contra 349 unidades no exercício anterior.

A queda foi resultado de uma retração de 25 por cento nas entregas de jatos executivos, que foi compensada parcialmente pela alta de 10 por cento nas entregas de aviões comerciais.

No último trimestre, a empresa entregou um total de 86 aeronaves --sendo 49 aviões executivos, 35 comerciais e dois anfíbios. O número ficou acima do esperado por analistas.

Para este ano, a Bombardier prevê que as entregas de jatos executivos fiquem cerca de 15 por cento abaixo das do ano passado. Em aviões comerciais, a redução esperada nas entregas é de ao redor de 20 por cento.

A Bombardier recebeu apenas 11 encomendas no ano fiscal até 31 de janeiro, já descontados os cancelamentos de pedidos. Isso se compara com 367 encomendas registradas no ano anterior.

A queda de 97 por cento nos pedidos ocorre em meio às contínuas dificuldades que o setor aéreo enfrenta desde o início da crise econômica global em 2008.

"Embora tenham começado a surgir sinais de estabilização no mercado, continuamos cautelosos, uma vez que ainda prevalece a incerteza sobre a economia", disse o chefe da unidade aeroespacial da Bombardier, Guy Hachey, em comunicado.

Em novembro, a empresa afirmou que iria cortar 715 postos de trabalho na região de Montreal, devido às poucas encomendas por seu jatos regionais CRJ.

A Bombardier já havia anunciado o corte de 4 mil vagas no início de 2009, em duas levas separadas.

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