Negócios

Engie e RWE estudam troca de ações que pode criar gigante

Uma aliança entre Engie e RWE representaria um marco, pois seria a primeira empresa de energia elétrica verdadeiramente internacional da Europa

Engie: as opções sendo estudadas poderiam envolver a RWE trocando parte ou toda sua participação majoritária na empresa de renováveis e distribuição Innogy (Adriano Machado/Bloomberg)

Engie: as opções sendo estudadas poderiam envolver a RWE trocando parte ou toda sua participação majoritária na empresa de renováveis e distribuição Innogy (Adriano Machado/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 19 de maio de 2017 às 16h02.

Frankfurt/Paris - A RWE e a Engie estão estudando uma possível troca de ações que poderia criar uma gigante franco-alemã de redes elétricas, renováveis e serviços de energia com valor de mercado de cerca de 50 bilhões de euros (55,8 bilhões de dólares).

Uma aliança entre Engie e RWE representaria um marco, pois seria a primeira empresa de energia elétrica verdadeiramente internacional da Europa desde que a União Européia começou a fazer esforços para criar um mercado único de eletricidade décadas atrás.

As opções sendo estudadas poderiam envolver a RWE trocando parte ou toda sua participação majoritária na empresa de renováveis e distribuição Innogy em troca de uma participação minoritária na Engie, disseram quatro fontes de bancos de investimento à Reuters.

Não há negociações ativas entre os principais executivos das empresas, mas as duas elétricas estão discutindo opções e cenários com consultores e banqueiros, disseram as fontes à Reuters. Neste momento, nenhum banco recebeu um mandato formal.

"Há realmente conversas em andamento, mas isso não significa que elas terão sucesso", disse uma fonte no governo francês.

Acompanhe tudo sobre:AçõesEmpresas alemãsEmpresas francesasEnergia elétricaEngie

Mais de Negócios

Os segredos da Electrolux para conquistar a preferência dos brasileiros há quase um século

Você já usou algo desta empresa gaúcha que faz R$ 690 milhões — mas nunca ouviu falar dela

Ela gastou US$ 30 mil para abrir um negócio na sala de casa – agora ele rende US$ 9 milhões por ano

Ele só queria um salário básico para pagar o aluguel e sobreviver – hoje seu negócio vale US$ 2,7 bi