O mercado livre de energia representará uma grande economia para empresas de pequeno e médio porte. (Divulgação/ (Re)energisa)
EXAME Solutions
Publicado em 29 de novembro de 2023 às 09h00.
Última atualização em 6 de dezembro de 2023 às 14h02.
Um dos pilares da (re)energisa é o Mercado Livre de Energia. Ele permite que as empresas negociem diretamente com os fornecedores e obtenham as melhores condições, definam a duração dos contratos e a origem da energia utilizada.
“A principal vantagem do Mercado Livre de Energia é a redução de custos”, explica Roberta Godoi, vice-presidente de soluções energéticas no Grupo Energisa. “Fazendo parte de um mercado competitivo, é possível negociar melhores condições relacionadas ao preço e soluções que estão mais conectadas com a realidade de cada cliente, o que pode reduzir a conta de energia em até 30%.”
Outra vantagem dessa modalidade é o acesso a fontes renováveis, que pode fazer toda a diferença para empresas que levam a sério suas agendas ESG (sigla para ambiental, social e governança, em inglês). “Oferece uma vantagem competitiva não só pela economia, que possibilita alocação de capital em outras áreas, mas também pela mensagem para os stakeholders de preocupação com o futuro do planeta”, acrescenta Roberta.
A (re)energisa é o ecossistema de soluções energéticas do Grupo Energisa para acelerar a transição energética dos clientes. É uma marca com atuação nacional, atendendo empresas de todos os portes na cidade e no campo, com produtos e serviços personalizados em geração distribuída por meio de fontes renováveis, comercialização de energia no Mercado Livre e serviços de valor agregado.
Com 118 anos de história, a Energisa é o maior grupo privado com capital nacional do setor elétrico brasileiro. Além da (re)energisa, o portfólio abrange nove distribuidoras, 12 concessões de transmissão, geração de grande porte renovável, além de uma central de serviços compartilhados, uma empresa de contact center e a fintech Voltz, a primeira do setor no mercado de energia. Recentemente, o grupo diversificou seu portfólio com a inclusão da distribuição de gás natural, por meio da aquisição da ES Gás.
Lançada em julho, a nova campanha da (re)energisa, a Repense, enfatiza que o consumo de energia pode ser mais econômico e sustentável. “Repense o futuro porque a solução pode ser diferente”, defende a campanha. “Evoluir pede novas possibilidades. Viva um novo jeito de consumir energia. Viva o amanhã, hoje.” Em outras palavras, a (re)energisa quer que as pessoas e as empresas reflitam e revejam comportamentos relacionados ao consumo de energia.
“O objetivo final da campanha é posicionar a (re)energisa como uma parceira estratégica para os negócios, fornecendo consultoria sólida e confiável”, explica a vice-presidente de soluções energéticas no Grupo Energisa. “Queremos tornar a marca ainda mais próxima dos clientes e divulgar de forma prática suas frentes de atuação: Mercado Livre de Energia, fontes renováveis e soluções de valor agregado.”
Atualmente, o consumo energético per capita cresce a um ritmo de 3,1% ao ano. Para sustentá-lo até 2050 é fundamental e urgente investir em fontes renováveis, em uma rede robusta e na descarbonização do sistema como um todo por meio de soluções inovadoras.
“O Grupo Energisa tem muito a contribuir com esse debate, porque, nos últimos anos, lidera no país o mercado de transição energética, que será um grande gerador de novos negócios e de novas receitas”, Roberta argumenta. “E a transição energética não vai ser fundamental só para alguns setores. O emprego consciente e eficiente da energia será crucial para o sucesso tanto do agronegócio, por exemplo, quanto da indústria 4.0, do comércio e do setor de prestação de serviços.”
O Mercado Livre de Energia caminha para uma revolução. Isso porque todos os consumidores de energia de alta e média tensão poderão, a partir do ano que vem, comprá-la no Mercado Livre. Para os clientes de média tensão, foi publicada a Portaria nº 50/2022 do MME, que permite a migração de todo o grupo A para o Mercado Livre a partir de janeiro de 2024.
A migração só ocorrerá na modalidade varejista para os clientes abaixo de 0,5 MW de demanda contratada, em que a comercializadora varejista é o agente na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e não o próprio cliente. Esse modelo cria uma espécie de "novo" mercado livre a ser explorado, com um considerável número de novos pontos de consumo, mas adota um formato de "distribuidora sem fio".
“Além da redução de preços, a competição entre os fornecedores servirá de estímulo para a criação de melhores soluções para atender os clientes, acelerando a evolução do setor e criando produtos cada vez mais aderentes às necessidades de cada um”, comemora Roberta.