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Enel pode gastar mais de €2 bi para comprar grupo da América Latina

Compra da empresa latino-americana de fibras Ufinet International expande seu negócio de banda larga ultra-rápida

Enel fechou um acordo nesta segunda-feira pelo qual poderá gastar mais de 2 bilhões de euros para a aquisição de uma empresa (Tony Gentile/Reuters)

Enel fechou um acordo nesta segunda-feira pelo qual poderá gastar mais de 2 bilhões de euros para a aquisição de uma empresa (Tony Gentile/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de junho de 2018 às 10h20.

Milão - A Enel fechou um acordo nesta segunda-feira pelo qual poderá gastar mais de 2 bilhões de euros (2,3 bilhões de dólares) para comprar a empresa latino-americana de fibras Ufinet International, enquanto a companhia italiana busca expandir seu negócio de banda larga ultra-rápida.

A maior empresa de energia da Europa disse que sua unidade Enel X comprará 21 por cento da Ufinet por 150 milhões de euros (175 milhões de dólares), com a opção de comprar a fatia restante junto ao proprietário Cinven por de 1,32 bilhão a 2,1 bilhões de euros.

"Esse acordo fortalece ainda mais nossa posição como operador de infraestrutura líder na região", disse o CEO da Enel, Francesco Starace, em comunicado.

A Enel, que controla a espanhola Endesa, é uma das maiores concessionárias de energia da América Latina. No início deste mês, a empresa pagou quase 1,5 bilhão de dólares para comprar 73 por cento da empresa brasileira de eletricidade Eletropaulo.

A Ufinet opera em 14 países na América Latina e administra mais de 49 mil quilômetros de fibras, quase um terço em áreas metropolitanas.

A Enel disse que a opção de compra do restante da Ufinet poderá ser exercida entre 31 de dezembro de 2020 e 31 de dezembro de 2021.

Sob o acordo com a Cinven, a Enel terá o direito de controle conjunto da empresa, mas perderá esse direito caso não exerça a opção de compra.

Em um comunicado em separado, a Ufinet disse que a parceria com a Enel lhe permitirá criar a maior companhia de infraestrutura de telecom da América Latina, tomando vantagem da presença da companhia italiana na região.

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