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Enel formaliza aquisição do controle acionário da Celg em Goiás

A Enel Brasil comprou cerca de 94,8% do capital social da Celg D que pertenciam à 'holding' do setor elétrico Eletrobras e ao governo de Goiás

Celg: o processo de privatização da distribuidora será concluído com a oferta de 5,09% das ações aos funcionários da ativa e aposentados da empresa (Reprodução)

Celg: o processo de privatização da distribuidora será concluído com a oferta de 5,09% das ações aos funcionários da ativa e aposentados da empresa (Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 19h43.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2017 às 19h59.

A multinacional italiana Enel formalizou nesta terça-feira (14), em Goiânia, a aquisição do controle acionário da Celg D, distribuidora de energia elétrica do estado de Goiás.

O contrato foi assinado na presença do governador goiano Marconi Perillo, dos executivos Lívio Gallo e Carlos Zorzolli, da Enel, e do superintendente da Área de Desestatização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Rodolfo Torres dos Santos.

O anúncio foi feito no Rio, pelo banco, que assessorou tecnicamente o Ministério de Minas e Energia durante todo o processo.

De acordo com o BNDES, o processo de privatização da Celg D foi iniciado em maio de 2015.

Naquele mês, a companhia foi incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND), tendo o leilão ocorrido na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F/Bovespa) no dia 30 de novembro do ano passado.

A Enel ofertou R$ 2,187 bilhões pelo controle da Celg D, o que representou um ágio de 28% sobre o valor mínimo fixado para o pregão, de R$ 1,708 bilhão.

A operação de privatização foi estruturada pela International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, contratada pelo BNDES.

Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, a Enel Brasil comprou cerca de 94,8% do capital social da Celg D que pertenciam à 'holding' do setor elétrico Eletrobras e ao governo de Goiás.

O processo de privatização da distribuidora será concluído com a oferta de 5,09% das ações aos funcionários da ativa e aposentados da empresa.

Eventuais sobras serão adquiridas pelo novo controlador, que promete investir na melhoria do atendimento e na expansão da cobertura de distribuição de energia, inclusive aquelas provenientes de fontes alternativas.

A Enel Brasil já atua nos estados do Rio de Janeiro e Ceará, atendendo a 250 municípios, e passará agora a atender também a 237 cidades goianas.

A compra da Celg D permitirá à Enel expandir a sua base de clientes de sete milhões para dez milhões.

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