Negócios

Endesa mantém interesse em participar de novos leilões

A intenção de investir foi manifestada nesta quarta-feira (21) pelo presidente do Conselho de Administração do grupo, Borja Prado


	No Brasil, a Endesa tem ativos como as distribuidoras Ampla (no Estado do Rio, fora da capital) e Coelce (Ceará), e a Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada
 (Divulgação/EXAME.com)

No Brasil, a Endesa tem ativos como as distribuidoras Ampla (no Estado do Rio, fora da capital) e Coelce (Ceará), e a Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada (Divulgação/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 13h40.

São Paulo - O grupo de origem espanhola Endesa mantém seu interesse em participar de novos leilões do setor elétrico no Brasil. A intenção de investir foi manifestada nesta quarta-feira (21) pelo presidente do Conselho de Administração do grupo, Borja Prado, para quem questões relacionadas à regulação não desestimulam investimentos.

No Brasil, a Endesa tem ativos como as distribuidoras Ampla (no Estado do Rio, fora da capital) e Coelce (Ceará), e a Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, no Rio Paranaíba, na divisa de Goiás e Minas Gerais. "Estamos estudando investimentos no Brasil.

"O País é muito importante para nos desenvolvermos. Há vários investimentos em estudo, tanto em geração quanto em distribuição", disse Prado, sem adiantar valores nem ativos de interesse.

Os próximos leilões de hidrelétricas estão nos planos do grupo. "Temos interesse e estamos estudando investir num consórcio com empresas locais brasileiras, porque são projetos de grande dimensão", afirmou.

Nem mesmo a polêmica proposta de renovação das concessões do setor elétrico com vencimento entre 2015 e 2017, anunciada pelo governo federal em setembro, que tem feito o mercado ver um aumento do risco regulatório, afasta os planos de investimento.

"Entendemos e aceitamos a regulação e convivemos bem com o governo", disse Prado.

Acompanhe tudo sobre:InfraestruturaEnergiaEndesaLeilõesEnergia eólicaUsinas

Mais de Negócios

Empresa de tecnologia financeira com seis anos dobra sua receita anual para US$ 700 milhões

Nordeste reforça protagonismo e mira novo ciclo de desenvolvimento do Brasil

Fim do inverno? Por que as startups brasileiras receberam R$ 300 milhões em 10 dias

Império da paçoca: como uma família do interior do RS vende R$ 418 milhões por ano com doces