Negócios

Empresas precisam ter política de RH consistente

Somente três empresas - Dow Química, Nestlé e Promon - constaram das oito edições do Guia EXAME - VOCÊ S/A - As Melhores Empresas Para Você Trabalhar

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h28.

A oitava edição do Guia EXAME VOCÊ S/A - As Melhores Empresas Para Você Trabalhar 2004, lançada nesta quarta-feira (8/9), pontuou uma questão importante para as organizações. "Uma boa empresa precisa ter políticas e práticas de RH consistentes", afirmou Mauro Calliari, diretor-geral de VEJA/EXAME, na festa de premiação das melhores empresas realizada pela Editora Abril, em São Paulo. O diretor salientou que somente três empresas - Dow Química, Nestlé e Promon - constaram das oito edições do Guia.

Uma boa política de recursos humanos recompensa a empresa com resultados financeiros melhores. Uma análise dos resultados das empresas presentes no Guia 2004 mostra que quanto mais se investe no funcionário, maior o resultado. As 150 companhias que estão na edição deste ano atingiram uma rentabilidade média de 17,2% sobre o patrimônio. Ao se observar as 10 melhores colocadas nesse ranking, a rentabilidade aumenta ainda mais e vai para 20,7%. Quando se compara esse retorno com a rentabilidade média das 500 Maiores e Melhores empresas do Brasil, identificadas pelo anuário de EXAME (Visite o site de Melhores & Maiores), a surpresa é ainda maior. A taxa de retorno é de 12,4%.

Como mostra reportagem de capa da edição 826 da revista EXAME que, como o Guia, circula a partir desta quinta-feira (9/9), há uma relação direta entre a construção de um ambiente de trabalho saudável e um resultado financeiro da corporação acima da média. Tem lógica. Quanto mais satisfeito com o seu dia-a-dia na empresa, mais o funcionário se sente disposto a criar soluções, projetos e participar ativamente do crescimento da companhia. Se ele se sente oprimido seja pela falta de um plano de carreira, por um ambiente de pura politicagem ou pela inexistência da chamada meritocracia, ele acaba não vendo motivos para restringir-se ao trabalho para o qual recebe ordens.

Mas nem nas melhores empresas para trabalhar, tudo é perfeito. "Um ponto que continua gerando reclamação é a justiça em promoções e nos processos que resultam em demissões", afirma Calliari. No Guia 2004, uma reportagem mostra que o favoritismo, a politicagem e o baixo reconhecimento ainda atormentam muitos empregados e reduzem os resultados dos seus empregadores.

Festa de premiação

No lançamento do Guia 2004, também representaram a Editora Abril e entregraram prêmios o vice-presidente de Recursos Humanos, José Wilson Armani Paschoal, o diretor Secretário Editorial e de Relações Institucionais, Sidnei Basile, o diretor editorial de VEJA/EXAME, Tales Alvarenga, o diretor de vendas de EXAME, Claudio Ferreira, a diretora de redação da VOCÊ S/A, Maria Tereza Gomes, o editor de VOCÊ S/A, Mauro Silveira. Também entregou prêmio o diretor do Great Place to Work Institute no Brasil, José Tolovi Jr. A consultoria é parceira de EXAME e VOCÊ S/A na realização do guia.

A festa de premiação, realizada em São Paulo, contou com a jornalista Monica Waldvogel como mestre de cerimônias. Para encerrar o evento, o show da cantora Elza Soares animou empresários e executivos.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Superlógica Next 2024: parceria com OpenAI traça o futuro do mercado condominial e imobiliário

A Black Friday 2024 vai bombar? E-commerce fatura R$ 1,3 bilhão em quarta-feira recorde

Com novas soluções para maior produtividade de hortaliças e frutas, BASF comemora resultados de 2024

Café de açaí? Essa empreendedora criou uma marca da bebida e hoje exporta para EUA e Alemanha