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Empresas do Norte e do Nordeste crescem acima da média nacional

De acordo com o anuário MELHORES E MAIORES 2005 de EXAME, a taxa de crescimento das companhias da região foi mais que o dobro da média nacional no ano passado

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

As vendas e os lucros das 100 maiores empresas das regiões Norte e Nordeste superaram a taxa de crescimento nacional em 2004. As vendas destas companhias alcançaram 45 bilhões de dólares, o que indica um aumento de 21% sobre 2003 mais que o dobro da média das 500 maiores empresas brasileiras, que registraram um incremento de 9,6%. Já o total de lucros dessas regiões alcançou 2,3 bilhões, 22% maior que no ano retrasado. Enquanto isso, as maiores do país elevaram em 9,1% seus lucros, de acordo com o anuário 2005 de MELHORES E MAIORES (M&M) de EXAME.

Em termos geográficos, a Bahia é o estado com mais representantes na lista das 100 maiores empresas da região, com 27 participantes. Um dos destaques baianos é a rede varejista de móveis e eletrodomésticos Insinuante, cujas vendas aumentaram 57,5% no ano passado (veja abaixo tabela com as melhores empresas regionais de M&M). Em seguida, vem o Amazonas. Graças à Zona Franca de Manaus, o estado aparece com 20 empresas na relação.

Em relação ao ramo de atividade, as indústrias lideram a lista das 100 maiores do Norte-Nordeste, com 59 companhias. A seguir, vêm as empresas de serviço, com 28 integrantes, e as de comércio, com 13 nomes.

Reação

A recuperação das vendas foi a marca das empresas do Centro-Oeste no ano passado. Sustentadas em grande parte pela força da soja, as companhias locais voltaram a crescer, após a queda de 6,3% verificada em 2003. No ano passado, as 100 maiores empresas da região elevaram em 4% suas vendas. Embora o resultado seja inferior à média das 500 maiores empresas brasileiras, outros indicadores reforçam a avaliação de que o Centro-Oeste está ganhando importância na economia nacional.

O número de empresas da região com faturamento igual ou maior que 600 milhões de dólares por ano subiu de seis para dez entre 2003 e 2004. No conjunto, as 100 maiores faturaram 25 bilhões de dólares, puxadas pelas 44 companhias de serviços que integram a lista. Somente essas empresas somaram vendas de 18,2 bilhões de dólares. Em seguida, vem o setor de comércio, com receita de 3,5 bilhões e 26 representantes na lista das 100 maiores. Por último, aparecem as indústrias, com 3,3 bilhões de faturamento e 30 nomes entre as 100 maiores.

Retração

Na contramão das outras regiões, o Sul assistiu ao declínio do faturamento de suas principais companhias. As vendas totais das 100 maiores empresas sulistas recuou 0,4%, para 57 bilhões de dólares, no ano passado. O caso mais extremo de queda foi o da Refinaria Ipiranga, cujas receitas recuaram mais de 40%, devido à defasagem dos preços dos combustíveis no país, diante da alta internacional do petróleo.

O destaque positivo da região foi o índice de rentabilidade sobre o patrimônio 17,6%, acima da média das 500 maiores do Brasil. A margem de vendas também cresceu, de 3,5% para 5,3%, entre 2003 e 2004. A análise do desempenho regional revela, porém, um dado preocupante: a redução dos ativos das 100 maiores, cujo montante baixou de 45 bilhões para menos de 39 bilhões de dólares no mesmo período.

A EXAME divulgará, nesta terça-feira (28/6), a melhor empresa entre as melhores companhias de todos os setores. A Empresa do Ano de 2004 será anunciada durante a cerimônia de premiação de M&M, que ocorrerá em São Paulo, nesta terça-feira (28/6), com a presença do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e do presidente do Grupo Abril, Roberto Civita. Participarão os maiores empresários do Brasil.

As melhores empresas regionais
RegiãoEmpresa
Sul
ComércioCoamo
IndústriaNortox
ServiçosVivo-Celular CRT
Centro-Oeste
ComércioSlaviero BSB
IndústriaSama
ServiçosProforte
Norte-Nordeste
ComércioInsinuante
IndústriaImerys Rio Capim Caulim
ServiçosCegás
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