Negócios

Empresas de Eike somam prejuízo de R$ 5,7 bi no trimestre

Somente a OGX, petroleira de Eike, registrou perda de R$ 4,7 bilhões – montante é quase 12 vezes maior na comparação com o mesmo período do ano passado


	Eike Batista: prejuízos das empresa X somaram R$ 5,7 bilhões
 (Jonathan Alcorn/ Bloomberg)

Eike Batista: prejuízos das empresa X somaram R$ 5,7 bilhões (Jonathan Alcorn/ Bloomberg)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 13h45.

São Paulo – Os resultados apresentados pelas companhias X, de Eike Batista, só confirmam a crise enfrentada pelo grupo EBX. No segundo trimestre do ano, as seis companhias de capital aberto que pertencem à holding somaram prejuízo de quase 5,7 bilhões de reais, alta de mais de 400% na comparação com o mesmo período de 2012.

Só a OGX, principal companhia do grupo, somou perdas de 4,7 bilhões de reais no período.  O prejuízo acumulado pela petrolífera subiu quase 12 vezes no segundo trimestre na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

Segundo a companhia, o aumento expressivo do prejuízo reflete principalmente pelas despesas de 3,6 bilhões de reais referentes à provisão para perda dos investimentos realizados nos campos de Tubarão Azul, Tubarão Areia, Tubarão Gato e Tubarão Tigre.

A  MMX registrou prejuízo de 441,5 milhões de reais, o segundo maior entre as companhias do grupo. Em teleconferência com analistas, nesta quinta-feira, Carlos Gonzalez, presidente da empresa, afirmou que embora no vermelho, os números da mineradora foram excelentes.

Já a LLX Logística acumulou perdas de 73,6 milhões de reais, mais 1800% maior na comparação com o ano anterior. O prejuízo foi divulgado após a companhia negociar a venda de seu controle para o fundo EIG por 1,3 bilhão de reais, tirando Eike do comando.

Veja, a seguir, os prejuízos de seis companhias de Eike com negociação em bolsa no segundo trimestre. Vale lembrar que a PortX fechou capital no ano passado e suas operações foram incorporadas à MMX.

Empresas Prejuízo 2º trimestre de 2013 Prejuízo 2º trimestre de 2012 Variação
OGX R$ 4,7 bilhões R$ 390 milhões 1105%
MPX R$ 232,2 milhões R$ 135,2 milhões 71,70%
OSX R$ 149,1 milhões R$ 5,1 milhões 2823%
MMX R$ 441,5 milhões R$ 392,3 milhões 12,50%
LLX R$ 73,6 milhões R$ 3,8 milhões 1836%
CCX R$ 88,3 milhões R$ 37,1 milhões 138%
PortX 0 R$ 13,3 milhões 0
Acompanhe tudo sobre:CCXEBXEike BatistaEmpresáriosEmpresasEnevaGás e combustíveisIndústria do petróleoMineraçãoMMXOGpar (ex-OGX)OSXPersonalidadesPetróleoPrumo (ex-LLX)Setor de transporteSiderúrgicas

Mais de Negócios

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira

A força do afroempreendedorismo

Mitsubishi Cup celebra 25 anos fazendo do rally um estilo de vida

Toyota investe R$ 160 milhões em novo centro de distribuição logístico e amplia operação