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Empresas de educação têm bons resultados no trimestre

Os resultados mais bem recebidos pelo mercado foram os da Kroton


	Sala de aula da Anhanguera, em São Paulo: a empresa surpreendeu ao ampliar a base de alunos Fies, que chegou a 100 mil estudantes, a meta para o ano
 (Kiko Ferrite/EXAME.com)

Sala de aula da Anhanguera, em São Paulo: a empresa surpreendeu ao ampliar a base de alunos Fies, que chegou a 100 mil estudantes, a meta para o ano (Kiko Ferrite/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 09h32.

São Paulo - Depois de garantir um grande número de matrículas no início do ano, as companhias do setor de educação tiveram mais um trimestre de resultados operacionais fortes, de acordo com o esperado. Para o segundo semestre, o ambiente ainda permite traçar boas perspectivas, mas as próprias companhias deram poucas pistas sobre o futuro.

Os resultados mais bem recebidos pelo mercado foram os da Kroton, que reportou lucro líquido de R$ 99,5 milhões no segundo trimestre de 2013, crescimento de 206,8% ante o mesmo período de 2012, e voltou a elevar as metas para o ano.

A margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustada cresceu 7,6 pontos. Segundo comentou em relatório o analista da Ágora Corretora, José Cataldo, a elevação de receita em 53,1%, margens e geração de caixa além da nova meta aumentaram o otimismo para o ano.

A Anhanguera surpreendeu ao ampliar a base de alunos Fies, que chegou a 100 mil estudantes, a meta para o ano. A companhia agora espera ter até 120 mil estudantes no financiamento ainda em 2013.

A empresa teve lucro líquido consolidado de R$ 34,1 milhões no segundo trimestre, um crescimento de 38,9%. Do lado negativo, os analistas destacam a elevação da provisão para devedores duvidosos (PDD) na Anhanguera, que ficou em R$ 37,3 milhões no segundo trimestre, aumento de 36,4% na comparação anual.

A Estácio também superou expectativas, sobretudo por causa do Ebitda, que subiu 80%, para R$ 66,6 milhões. Apesar de não ter mantido o mesmo ritmo de queda da evasão do primeiro semestre, analistas do Bank of America Merrill Lynch destacaram que ainda há potencial de redução do índice e de melhoria das margens operacionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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