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Empresas brasileiras se unem para comprar porto de Eike

Segundo Valor Econômico, companhias do setor siderúrgico e de mineração tentam evitar que Porto Sudeste vá parar na mão de estrangeiros


	Obras do Superporto Sudeste, da MMX
 (Divulgação)

Obras do Superporto Sudeste, da MMX (Divulgação)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 23 de julho de 2013 às 09h27.

São Paulo - Empresas brasileiras do setor siderúrgico e de mineração podem comprar o Porto Sudeste, da MMX, braço de mineração de Eike Batista. As informações são do Valor Econômico, desta terça-feira.

De acordo com a reportagem, a ideia é utilizar o porto para o escoamento de minério de ferro produzido no estado de Minas Gerais e destinado para exportação. Além disso, as companhias estão tentando evitar que empresas estrangeiras comprem a operação.

A MMX já havia confirmado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que mantém conversas com a Glencore Xstrata e a Trafigura. O Porto Sudeste tem capacidade de embarcar 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

Ainda segundo a reportagem, entre as companhias que operam no Brasil, a Usiminas, Gerdau e ArcelorMittal estariam interessadas no negócio. Já a Vale e a CSN enfrentariam problema com o Cade, uma vez que já possuem terminais portuários próprios.

As duas empresas, no entanto, poderiam ter uma participação indireta no operação, de acordo com a reportagem. Isso porque, A Vale, CSN, Gerdau e Usiminas são sócias na MRS Logística - que pode participar como minoritária no negócio.

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