Cristiano Lamberti, da Globant: soluções criativas para quem quer se reinventar no mundo digital (Globant/Divulgação)
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Publicado em 6 de julho de 2022 às 10h00.
Última atualização em 6 de julho de 2022 às 10h47.
A transformação digital contempla a adoção de ferramentas como inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e metaverso, mas não se limita a isto. A capacidade de analisar dados, alinhar objetivos estratégicos com inovação e pensar em produtos e serviços mais “empáticos” aos olhos dos clientes finais também fazem parte da missão de quem busca se reinventar.
É esta a proposta da Globant, empresa de tecnologia e inovação em escala, que nasceu há 19 anos na Argentina para atender o mercado americano, e se propagou desenvolvendo projetos também na América Latina e na Europa.
Hoje, soma mais de 24.500 colaboradores em 19 países – entre eles o Brasil, onde vem imprimindo um fortíssimo ritmo de crescimento. No país, a empresa chega próximo à marca de 1.000 colaboradores e a meta é dobrar no prazo de um ano.
O tempo de mercado foi mais do que suficiente para a companhia provar ser uma daquelas nativas digitais com atributos que vão além de um serviço comoditizado.
Foi a primeira desenvolvedora terceirizada contratada pelo Google, momento em que a empresa passou a ganhar escala em projetos que iam além do desenvolvimento de novas tecnologias.
A empresa ainda está por trás do uso do metaverso e da mistura de tecnologia e design no mundo dos games por meio de parcerias com gigantes como Eletronic Arts (Fifa) e Epic Games, atuando como desenvolvedora de um dos jogos de maior sucesso da indústria. No Brasil, tem entre seus principais clientes seguradoras e empresas de healthcare e de bens de consumo.
“Usamos as experiências que acumulamos em diversas indústrias como gaming, media e serviços financeiros e entregamos soluções tecnológicas e criativas a todo tipo de cliente que esteja buscando se reinventar no mundo digital”, explica Cristiano Lamberti, diretor-geral da Globant no Brasil.
Há também parcerias no setor de saúde. A Globant produziu para a área de psiquiatria um jogo que os médicos podem recomendar aos clientes, principalmente os jovens, para analisar o comportamento. As informações sobre o tempo de jogo, entre outras, são enviadas ao profissional e ajudam no diagnóstico de uma eventual depressão do paciente.
No mundo, o segmento financeiro e o de seguros são as duas maiores verticais da Globant. Por aqui, as parcerias com bancos estão em desenvolvimento, de acordo com Lamberti. Há contatos em andamento com o setor que envolvem desenvolvimento de iniciativas em metaverso.
“Continuaremos ajudando as empresas em seus processos de modernização com a máxima velocidade que o mundo moderno exige”, diz Lamberti. O segredo? “Olhar para novas tecnologias e aterrizá-las, promovendo mudanças concretas no mundo digital.”