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Empregados de Efromovich esperam receber R$ 30 mi

Empregados do Estaleiro Ilha estão parados por atraso no pagamento de salários por dois meses consecutivos


	German Efromovich: é também o controlador do Estaleiro Ilha SA
 (Germano Luders/EXAME)

German Efromovich: é também o controlador do Estaleiro Ilha SA (Germano Luders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 18h53.

Rio de Janeiro - Os 3,2 mil empregados do Estaleiro Ilha SA, que estão parados por atraso no pagamento de salários por dois meses consecutivos além dos primeiros dias de agosto, receberam uma indicação de que poderão ser ressarcidos em R$ 30 milhões pelo controlador do estaleiro, German Efromovich.

A informação é do diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Joacir Pedro.

Segundo o sindicalista, Efromovich teria conseguido empréstimo com um financiador europeu.

Oficialmente, a proposta de pagamento aos empregados do estaleiro será feita em reunião no fim do dia de hoje, da qual participarão representantes dos empregados e da empresa e também do Ministério Público e do Ministério do Trabalho.

A expectativa é que a primeira parcela de pagamento saia no próximo dia 20 e a segunda, no dia 29 deste mês.

Por causa do atraso no pagamento de salários, o estaleiro está fechado e mantém contratos atrasados para a construção de navios para a transportadora Log-In.

O secretário de Desenvolvimento do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, disse que as negociações não passam pelo governo do estado, mas pelo governo federal, particularmente pela Caixa Econômica Federal.

A negociação, segundo Bueno, gira em torno da garantia que permitiria a venda do estaleiro. Uma das possibilidades seria usar a empresa de aviação Avianca, também de Efromovich.

Principal contratante de embarcações no Brasil, a Transpetro não será afetada pela crise envolvendo Efromovich, segundo o presidente da subsidiária da Petrobras, Sérgio Machado, que participou há pouco do evento Marintec South America.

Ele argumenta que a Transpetro não contratou navios ao Eisa e no estaleiro Mauá, também controlado por Efromovich, a liberação de recursos só ocorre à medida que as obras são concluídas, o que, segundo Machado, blinda a Transpetro de qualquer problema.

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