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Empreendedorismo feminino em dados: a importância de ouvir mulheres que lideram negócios

Debora Monteiro, gerente da Rede Mulher Empreendedora, avalia a importância de entender, de maneira quantitativa, principais dores das empreendedoras do Brasil

Empreendedorismo feminino: digitalização do negócio foi positiva para 62% das empreendedoras na pandemia (Getty Images/Getty Images)

Empreendedorismo feminino: digitalização do negócio foi positiva para 62% das empreendedoras na pandemia (Getty Images/Getty Images)

Com o início da pandemia, o percentual total de empreendedores do país caiu mais de 18% quando comparado aos anos que antecederam a crise econômica e sanitária global, segundo relatório do Monitor Global de Empreendedorismo, o GEM 2020.

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Quando o assunto é crise econômica, sabemos que as mulheres são as mais afetadas, de acordo com dados da Pesquisa anual do Instituto Rede Mulher Empreendedora nos anos de 2020 e 2021. E, para lidar com os impactos da pandemia, as mulheres apostaram em algumas estratégias específicas:

Como as empreendedoras buscaram driblar os impactos da pandemia

  • Digitalização de negócio;
  • Trabalho remoto;
  • Redução das despesas;
  • Mudanças estratégicas em seus negócios.

Mas por mais que essas dicas sejam boas, a dificuldade em organizar o tempo e realizar todas as tarefas, assim como conciliar o trabalho e a família foram alvos de críticas. Os dados mostram que:

● 66% das mulheres relataram estar mais ansiosas;

● 52% mais cansadas.

Como luz no fim do túnel, a digitalização de negócio foi uma das saídas mais eficazes. De acordo com a pesquisa da RME, 73% das empreendedoras passaram a utilizar estratégias de comunicação para divulgar produtos e serviços, e 57% passaram a utilizar um canal de vendas digital. Com isso, a possibilidade de trabalhar remotamente e tentar conciliar, de alguma forma, trabalho e família aumentou.

No resultado da pesquisa feita pela Rede em 2021, 62% afirmaram que a digitalização do seu negócio teve um impacto positivo. Ainda, que os aplicativos de mensagens e redes sociais são as ferramentas digitais mais utilizadas para gestão e divulgação dos negócios de mais da metade delas. O crescimento no uso de sites próprios e de vendas durante a pandemia também foi um destaque do estudo.

É chegada a hora de entendermos quais foram os impactos das mulheres que lideram seus negócios no ano de 2022. A Pesquisa Anual do Instituto RME está aberta e conta com mulheres do país inteiro para continuar decifrando quais as principais dores e sabores da jornada de uma empreendedora.

A caminhada não é fácil, sabemos, mas entender quais são os caminhos que podemos seguir para alavancar mais mulheres é de extrema importância!

Vamos juntas!

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